domingo, 23 de agosto de 2015

A usurpação da ciência


A usurpação da ciência
PDF 457  

V. Pk.
Coletânea de artigos sobre o tema, do ponto de vista crítico da ciência com seus usos, seus atributos e seus abusos.

Textos publicados no período de 06/08/13 a 9/09/13, no Jornal de Hoje – Natal/RN
 
 


 

A usurpação da ciência
A ciência comporta-se tal como uma religião. Cria axiomas e teoremas, e vai em busca de provas, que comprovem suas teses. Prova seus fatos por ensaios estatísticos e vai em busca de seus adeptos. E é na religião que encontra seus símbolos e seus ornamentos para realizar cerimonias de colação de grau e congraçamento. Cria um escalonamento de seus deuses, entre mestres e doutores, os pós conceituados, apoderados de um conhecimento, com monografias, dissertações e teses. Constroem poderes capazes de destruir um TCC.
 
A usurpação da ciência (1), publicado em 06/08/13 
A ciência se apropria de fatos, conceitos e temas da religião. A ciência do direito se apropriou do código de Hamurabi (a.C.), e das leis mosaicas (a.C.), descritas na Bíblia, para construir seus atuais códigos penais e comportamentais. Os conceitos éticos de comportamento profissional e social vão pelos mesmos caminhos, um caminho díscipular. O direito é a ciência que resiste e sobrevive ao tempo desde a era de Levi e Levíticos, vai se acomodando e se aprimorando, de acordo com o momento cultural e histórico.
A arquitetura que construiu e edificou o mundo antigo evoluiu, especializou-se, e dela formaram-se as engenharias, as ciências denominadas da tecnologia, a que abarca as outras, enquanto não são reconhecidas. A engenharia constrói e destrói o mundo, a engenharia vai e forma discípulos e especialistas. E os engenheiros da torre de Babel espalharam-se pelo mundo, falando línguas diferentes, cada qual com a sua especialidade. O tratado de arquitetura de Vitrúvio (a.C.), persiste como embasamento teórico até hoje.
Com a história épica do dilúvio e de Noé (a.C.), aprendemos a construir galpões para abrigar os animais das intempéries anunciadas pelos céus. Casais de animais servem para procriar e aumentar a criação, e basta construir um abrigo que os animais saberão que a tempestade se aproxima e procurarão se abrigar. Quando o céu clareia e Sol reaparece, as águas baixam e já é possível soltar os animais.
Noé olhou para o céu e avaliou que ia chover, tal como o sertanejo faz até hoje. Com uma audição apurada Noé pode ter previsto o rompimento de uma represa com o excesso de chuva. Talvez a repetição dos fatos o tenha feito tomar uma decisão, construir um abrigo para seus animais e sua família, a mensagem vinda dos céus incentivou sua decisão. O espaço de tempo entre o início e o fim da construção da arca foi o seu cronograma, projeto e construção concluídos no prazo determinado.
Hoje a meteorologia e climatologia fazem a previsão do tempo com satélites que giram ao redor da Terra acima das nuvens e como deuses antecipam as condições de tempo que são informadas em alertas aos criadores e agricultores. É comum ver em redes sociais a citação de que a Arca de Noé foi construída por um leigo e o Titanic por técnicos especializados. Tudo começa pela observação e pelo empirismo.
A ciência meteorológica aprendeu inicialmente a classificar as nuvens e avaliar a direção e a velocidade dos ventos. Militares e escoteiros em acampamentos avaliaram a direção da fumaça de uma fogueira, e associaram ao tempo consecutivo. Com experimentos domésticos intuíram-se as diferenças de pressões entre regiões, criou-se as medições barométricas. Boa parte do conhecimento existente hoje partiu das necessidades do militarismo, o telefone celular e a internet são os exemplos mais claros na atualidade. A briga entre o bem e o mal produz um conhecimento.
As profissões existentes na atualidade partiram de um triangulo de base, formado pela medicina, direito e engenharia, três necessidades básicas dos seres atuais e do homem primitivo, nas mais remotas e atuais épocas: saúde, posse e moradia. 
O cientificismo se apossou da cruz e construiu um gráfico, fez uma relação de espaço e de tempo, inseriram dados ou informações, e batizou o par de retas ortogonais de eixos cartesianos fazendo uma referência a René Descartes que ficou célebre pela frase, cogito ergo sum, penso logo existo.  
Entre Natal e Parnamirim/RN ─ 04/08/2013
 
A usurpação da ciência (2), publicado em   12/08/13
A engenharia e suas especializações é um exemplo evidente da torre de Babel, uma torre em direção ao céu. Os ilustradores bíblicos nos deram a entender que a torre de Babel seria a tentativa de construir um edifício alto o suficiente para alcançar o céu, talvez pela época das descrições ou das ilustrações. E com certeza pelo entendimento de cada um, de cada escritor e de cada leitor, no momento de escrever ou de ler. O conhecimento e a interpretação de textos são os resultados de experiências, vivencias e convivências, que alteram interpretações e descrições da escrita e da leitura, a cada momento pessoal e cada momento histórico. 
A ciência do mundo moderno vem construindo foguetes, as novas torres para chegar ao céu. A tecnologia espacial ainda está nas mãos de poucos, especialistas e países, uma tecnologia de ponta onde é necessário o uso das últimas descobertas cientificas de cada área, da geologia a astronomia, da física, da química e da biologia. Cada nação detém seus segredos espaciais. As especializações vão criando um linguajar próprio. Tudo começou e começa na filosofia, no observar e no refletir. 
Engenharia de transportes, engenharia da produção e engenharia da computação são algumas da ultimas divisões da engenharia, que aos poucos vão sendo reconhecidas como novas profissões, a partir de cursos superiores com curta duração, os CST. Formando tecnólogos em logística, tecnólogos de gestão da qualidade e TI (tecnólogos da informação), e outros tecnólogos. E agora surge mais uma engenharia, a de produção, uma inovação do sistema de produção em série, a teorização da produção, a produção em escala e em esteira passa para a O&M no papel. 
Os denominados TIs, tecnólogos de ou da informação, ainda terão muito que estudar e se especializar, tendo em vista que muito pouco, estudam e aprendem, sobre a teoria da comunicação em uma era das TICs (tecnologias da comunicação e informação). Os cursos de TI estão focados em uma engenharia da computação, um olhar sobre o computador, a máquina e seus processos. 
O mundo vivia uma era de pós-revolução industrial e passou a viver uma era de revolução tecnológica, depois que Steve Jobs usou a maçã como símbolo da sua empresa. A mesma fruta a qual Isaac Newton atribuiu ser seu insite para a descoberta da força da gravidade e atração dos corpos. E a mesma fruta simbólica que colocou o pecado no mundo através de Adão e Eva, dando início a busca do saber, o conhecimento científico do homem sobre a terra. A maça aparece como um marco, mudando os rumos da história. Newton e Jobs foram buscar símbolos religiosos e bíblicos para atribuir às suas ciências, suas descobertas e inovações. Pecados, pesquisas e descobertas sobre a Mãe Terra e a placa mãe do computador.
Adão e Eva (no oriente) os primeiros pesquisadores na face da Terra, pela visão da Gênese bíblica. Isaac Newton (na Inglaterra), físico e matemático.  Steve Jobs (nos EUA), líder e exemplo de inovação. Três momentos e três momentos históricos e três pontos geográficos sobre a Terra. Três mudanças de rumos da ciência e da história, novos olhares e novos rumos. A ciência segue os mesmos caminhos da cruz, caminhando do oriente para o ocidente, o mesmo caminho da cruz com as descobertas de novos continentes (A usurpação da ciência – P1). Fatos históricos e cíclicos que fazem parte de uma teologistica, a logística de Deus sobre a Terra, com os homens sendo seus recursos humanos para desenvolver seu trabalho na Terra. Uma tese de doutorado difícil de ser defendida em um meio acadêmico. 
E a ciência vai usando e usurpado de situações religiosas, tabulando dados e cientificando resultados. Como o PDCA, da gestão da qualidade e qualidade total, um ato de benzer e orar antes e depois de cada análise, objetivando resultados. 
Entre Natal e Parnamirim/RN ─ 11/08/2013
 
A usurpação da ciência (3), publicado em 19/08/13 
As faculdades com seus cursos e recursos, são outro exemplo da torre bíblica, uma torre em direção ao céu, o conhecimento não tem limite, tal como o céu. Com uma diversidade de cursos, um conjunto de faculdades, torna-se uma universidade, ao alcance do Universo. Com diversidade de linguajares, cada curso destinado a uma profissão, vai-se criando um modelo próprio de cada curso e cada especialização. Os degraus do conhecimento levam a patamares mais altos, que depois de formados espalham-se pelas cidades e pelo mundo.
A cada dia as faculdades e universidades com seus prédios, vão criando mais e mais cursos de nível superior, cada qual mais especializado e especifico. Cursos que vão criando expressões de uso próprio, que só o profissional da área entende. Cada profissão vai se segmentando. A engenharia já vinha sendo segmentada, em diversas engenharias, agora a administração se segmenta em cursos de administrações e de gestão, a começar pelos recursos, sejam eles financeiros, de materiais ou humanos, para tudo há uma logística. As faculdades também vão se tornando uma torre de Babel com cursos diferenciados e especializados, currículos específicos, falando linguagens diferentes e esquecendo-se da interatividade de um mundo globalizado.
A visão cartesiana criou um gráfico a partir de uma cruz, denominando como par de eixos cartesianos x e y, que se cruza em um ponto denominado origem. Todo ponto colocado no gráfico é posicionado a partir da origem, a gênese gráfica. Denominou o primeiro eixo de eixo x, paralelo a linha terrestre, o horizonte, o plano terrestre, utilizou uma letra que simboliza o primeiro tipo de cruz conhecida, em X. A cruz onde condenados eram julgados e amarrados. Denominaram de (y) o eixo vertical, como eixo das ordenadas, as ordens seguem uma linha vertical. A linha entre o céu e a terra, atribuiu a este eixo a primeira letra do nome de Deus, o tetragrama Yahweh. A partir da origem, um lado é positivo e o outro é negativo, o bem e o mal, o claro e o escuro. E aquele que está a direita do trono de Deus (Hb 12,2), a reta y que leva ao céu e ao trono de Deus ficou sendo o primeiro quadrante, o quadrante positivo. 
Os eixos x e y formam um plano e com um terceiro eixo denominado de z, a partir da mesma origem de x e y tornando possível marcar pontos no espaço, formando-se um gráfico tridimensional. Com três pontos marcados no gráfico de três eixos, é possível formar uma figura tridimensional, uma figura espacial. Três dimensões localizam alguém ou alguma coisa no espaço. A quarta dimensão é o tempo, algo ou alguém está localizado no espaço em algum momento. A linha da terceira dimensão gráfica foi denominada de z, ultima letra do alfabeto. O eixo cartesiano pode marcar pontos entre o Alfa e o Ômega. De zero ao infinito, positivo ou negativo, do princípio ao fim, do desconhecido anterior ao desconhecido posterior.
A principal característica de uma tese é o ineditismo. Uma tese deve procurar ser inédita em seu tema principal ou até mesmo fazer um novo olhar sobre o que já foi dito e escrito. Uma tese embora elaborada normalmente no meio acadêmico é defendida publicamente, com as “portas abertas”. Qualquer pessoa pode assistir a defesa de uma tese. A banca examinadora se posiciona como árbitros do céu escolhendo que pode e quem não pode entrar no novo universo do conhecimento e participar de seu grupo exclusivista.  
Entre Natal e Parnamirim/RN ─ 17/08/2013
 
A usurpação da ciência (4), publicado em 26/08/13 
A ciência se apropria de fatos, conceitos e temas da religião. Cria uma roupagem nova, faz uma serifação e determina que o empirismo testado por diversas vezes em laboratório seja denominado como ciência, um produto de pesquisas, relatos e comprovações. Algo que alguém observou, analisou e tabulou, cientificou.
A última grande conceituação do mundo é o conceito de gestão da qualidade, onde as pessoas e as empresas buscam ser cada vez melhores. Desde o menor ao mais alto escalão empresarial, de insumos a exsumos. E se a empresa não vai ao consultor, o consultor vai a empresa descobrir os mistérios da montanha. A cruz esquadrinha, desenha e planifica. Planeja e analisa resultados, serve de régua e transferidor, esquadro e compasso.
O conceito de gestão da qualidade pratica um ato religioso a cada momento de inovação, melhora e ajustes. Cada momento, cada etapa do processo é analisada, comparada e retificada. Um estudo de tempos e movimentos, uma liturgia das horas. 
A cada dia e a cada momento devemos ser melhores, se nós como pessoas, como funcionários, ou como colaboradores, podemos ser melhores a empresa também será melhor, e então poderá melhor atender consumidores e contribuintes. Com todas as empresas melhores, teremos um mundo melhor. O homem ao final do dia e a indústria no final da produção. Crescer e multiplicar, perdoar e evoluir.
A missão de uma empresa deve ser algo inalcançável, se a missão é inalcançável estaremos sempre em busca incessante de algo desconhecido, de melhores resultados, melhores produtos. O homem busca Deus tentando ser melhor para alcançar o céu. Os produtos buscam uma maior validade com melhor qualidade enquanto o homem busca a vida eterna. 
O Universo criado por Deus vive em uma aparente harmonia e sobrevive pelo caos. O homem tenta prever o futuro, e estabelecer parâmetros, mas não consegue. A visão de uma empresa é tentar prever o futuro, o mais acertado possível. Um mercado financeiro ou comercial pode estar em equilíbrio em um determinado momento. Mas fatos imprevisíveis, como políticos, bélicos ou meteorológicos afetam bolsas de valores ou de mercadorias.
Um produto é um bem-criado pelo homem e se Deus procurou fazer um homem perfeito a sua imagem e semelhança, o produto feito pelo homem também deve ser perfeito, da maneira que foi concebido para ser. Para isto existem os critérios de inspeção e qualidade. Um produto ao confessar um pecado deve se penitenciar e voltar para a linha de produção, não havendo possibilidade de reaproveitamento será descartado e lançado no descarte, o lixo, dependendo do produto pode até ser incinerado, para evitar contaminação do processo. Tal como povos antigos que descartavam filhos nascidos com defeito físico. Hoje existem testes laboratoriais pós-parto para antecipadamente descobrir falhas genéticas e antecipar o processo de tratamento. 
A análise PDCA funciona como um ato de benzer cada momento inicial e cada momento final do processo industrial. O PDCA é simbolizado graficamente como uma cruz formada no centro de uma circunferência, indicando e marcando o espaço e o tempo, com o movimento dos ponteiros de um relógio e em um espaço limitado, um espaço circunferencial sem início e sem fim. Em breve esqueceremos a simbologia do relógio analógico com mostradores e ponteiros, pois só haverá relógios digitais. 
A análise SWOT tenta prever fatos certos e incertos, internos e externos, os externos são sempre imprevisíveis. SWOT é a análise do visível e do invisível, do concreto e do abstrato. 
Entre Natal e Parnamirim/RN ─ 25/08/2013
 
A usurpação da ciência (5), publicado em 02/09/13 
A ciência foi buscar na religião os títulos para seus acadêmicos de carreira universitária em posições de controle e domínio. Uma expressão retirada da igreja e que atualmente não é mais utilizada é a de catedrático, palavra derivada de catedral. Dentro das universidades, aquele que detinha um conhecimento de uma determinada cadeira ou disciplina, ocupava uma cátedra e era conhecido como catedrático da disciplina ou até mesmo do curso, o cargo máximo de um curso superior. Hoje não há mais catedráticos, mas ainda se encontram nas universidades federais os professores auxiliares, adjuntos e titulares, enquanto uma nova nomenclatura de posição já surge, e se adéqua, o professor associado.
Com a popularização do ensino superior o termo cátedra foi abolido e hoje todo corpo docente pode ter a oportunidade de ocupar uma chefia de departamento ou uma coordenação de um curso. Posições que possuem mais tarefas administrativas do que educacionais. Cargos desejados por quem tem um gosto e tendências pela administração, e não desejado por quem tem gosto e prazer por sala de aula.
Nas universidades ainda estão sendo preservados os títulos de mestres e doutores. Mestre um título do segmento religioso ocultista. Doutor um dos títulos usados dentro do catolicismo e atribuído a aqueles que produzem um conhecimento. Aqueles que não foram canonizados, mas deixaram uma vasta literatura de conhecimentos. O título de doutor na igreja é dado pelo Papa. Enquanto na academia os denominados papas do conhecimento têm o poder de definir os próximos mestres e doutores, uma posição de controle e domínio. 
Alguns dirigentes de faculdades particulares tendem a utilizar o título de Reitor, puro exibicionismo e vaidade. Título que sempre coube ao maior dirigente de universidades federais, onde cada faculdade ou escola tem o seu diretor, os berços do saber e do conhecimento. Reitor também é um título oriundo do sacerdócio, dirigentes responsáveis de santuários e seminários.
O título de doutor dentro do meio acadêmico também se refere a aquele que produz um conhecimento. O meio acadêmico passa e transfere a responsabilidade a um doutor de produzir um conhecimento. Junto com seus orientandos na posição de orientador deve produzir um conhecimento e divulgar este conhecimento na forma de artigos científicos. Portanto o doutor deve produzir e disseminar o conhecimento. 
Com uma disputa acirrada entre os pós-graduados, mestres e doutores estão cada vez mais distantes, já não tem o mesmo status de pós-graduados, os doutores tentam se distinguir com cursos e recursos de pós-doutorados. A plataforma Lattes, homenagem a Cesar Lattes, uma base de dados da sociedade acadêmica já distingue os doutores dos outros produtores de conhecimento. A ferramenta de busca da plataforma separa os currículos em duas categorias, uma de doutor e a outra que comporta os outros, onde se entende os mestres, os graduados e os de nível técnico.
As revistas científicas vão criando seus critérios de seleção aos produtores de conhecimento. E a nova ordem social ditada pelos órgãos de apoio à pesquisa é que o conhecimento seja popularizado. Pesquisadores produzem um conhecimento e buscam uma mídia científica para divulgar seus resultados. Hoje com a internet tornou-se mais fácil produzir e divulgar. Cada produtor de conhecimento pode divulgar ao mundo em seu próprio blog ou site, e haverá sempre alguém para querer aprender algo a mais. Por outro lado, aquele que procura uma informação devera saber identificar o que encontra. Títulos não significam mais deter um capital de conhecimento   
Entre Natal e Parnamirim/RN ─ 1/09/2013
 
A usurpação da ciência (6), publicado em 09/09/13 
Quando um padre sobe ao altar para rezar uma missa, cada cor de peça ou bordado tem um significado, e o padre deixa de ser ele mesmo para representar o Cristo. Na denominada academia, ou seja, em faculdades e universidades, a cada conquista e a cada diplomação ou certificação, há um rito de consagração, uma colação de grau. E a ciência foi novamente na religião buscar alguma inspiração. A fim de consagrar em ato solene a entrega de diplomas e certificados, foi buscar na liturgia religiosa os rituais e a paramentação para as solenidades majestosas de diplomação e titulação. Como sempre, fez uma serifação como estratégia de ineditismo. Não copiou vestimentas, mas criou um novo vestuário para o momento formal, não copiou as cores, mas deu um novo colorido aos novos significados. Quando o formando todo paramentado de vestuário e acessórios, sobe ao palco para receber seu canudo simbólico, deixa de ser ele mesmo para representar uma instituição de conhecimento.
A ciência não copiou chapéus e ornamentos sobre a cabeça, mas criou novas coberturas. Todo acessório sobre a cabeça tem um significado, desde o quipá judaico ao capelo (uma analogia a coroa real), usado pelo formando, passando pelos quepes militares. Todos têm o significado básico, de que existe algo ou alguém acima, algo ou alguém com uma superioridade, seja de valor de conhecimento ou de autoridade, formalizando assim uma hierarquia. 
A beca preta dá uma ideia de imunidade, de algo oculto ou inacessível, algo que só pertence aos iniciados naquele conhecimento. Uma cor que absorve e remove negatividades. E por cima da beca preta vem a pelerine colocada sobre os ombros, símbolo de responsabilidade, “a responsabilidade pesa sobre os ombros”, em cores que identificam e personalizam o pertencimento a um grupo, uma ideia do significado, da área de conhecimento que está oculta sob a veste preta, o conhecimento que aquele detém. O ato de diplomação em uma faculdade é um momento acadêmico impossível de ser negligenciado ou recusado. Mesmo aqueles formandos que não queiram participar da cerimônia coletiva de diplomação, terão que o fazer em ambiente restrito. Terá que receber o diploma simbólico das mãos de um superior, sem um rito não há consagração.
A cor branca foi comprovada pelo disco de Newton ser um conjunto de todas as cores. Tanto no sentido religioso quanto no sentido acadêmico a cor branca é reservada aos detentores do conhecimento maior. A luz branca sob um olhar científico é a luz do conhecimento e sob o olhar religioso é a luz divina, uma cor espiritual e equilibrada, a cor da verdade.
As diferentes cores das vestes litúrgicas visam manifestar externamente o caráter dos mistérios celebrados, e também a consciência de uma vida cristã que progride com o desenrolar do ano litúrgico. Enquanto que as diferentes cores nas vestes acadêmicas representam a área de conhecimento dependendo da cor da pelerine, a capa talar, uma veste similar ao amito dos padres. Enquanto o padre coloca o amito sobre a batina formandos e formados colocam a pelerine sobre a beca.
Os anéis de formatura têm uma razão e uma história. Em tempos longínquos só as famílias de posse e os mais abastados e influentes usavam anéis. Os anéis tanto podiam conter o brasão da família como podiam servir de carimbo em lacres, dando valor e autenticidade a um documento.
As condecorações com o tempo tornaram-se símbolo de ato de bravura, o concluinte dos cursos é considerado herói, um novo membro da realeza, pertencente a um domínio de conhecimento. Em uma época de tecnologias de informação, com o acesso a informação cabendo literalmente na palma da mão, o novo poder é o conhecimento. 
O Brasil passa por uma situação interessante, a vinda de médicos cubanos, um exemplo claro de valor do conhecimento. O conhecimento tem valor não importa a embalagem que o contem, e entra em jogo a antiga lei de mercado, lei da oferta e da procura. Cada produto tem o seu preço, e cada comprador paga o que lhe convém. 
Entre Natal e Parnamirim/RN ─ 8/09/2013     
 
 
A usurpação da ciência
 
PDF 457  
V. Pk.
 
Coletânea de artigos sobre o tema do ponto de vista crítico da ciência com seus usos, e seus atributos
Textos publicados no período de 06/08/13 a 9/09/13, no Jornal de Hoje – Natal/RN
 
 
A usurpação da ciência (1), publicado em 06/08/13 
A usurpação da ciência (2), publicado em 12/08/13
A usurpação da ciência (3), publicado em 19/08/13 
A usurpação da ciência (4), publicado em 26/08/13 
A usurpação da ciência (5), publicado em 02/09/13 
A usurpação da ciência (6), publicado em 09/09/13 
 
PDF 457  
V. Pk
 
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A construção do conhecimento (1)
A construção do conhecimento (2)
A construção do conhecimento (3)
A construção do conhecimento (4)
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A construção do conhecimento (6)
A construção do conhecimento (7)
A construção do conhecimento (8)
A construção do conhecimento (9)
A construção do conhecimento (10)
Construindo o conhecimento (1)
Saberes e Sabores: Leite
Saberes e Sabores: Café


 

Versão para Publikador PDF 457

Entre Natal/RN e Parnamirim/RN 23/08/15

por
Roberto Cardoso (Maracajá)
Reiki Master & Karuna Reiki Master
Jornalista Científico
FAPERN/UFRN/CNPq
 
Plataforma Lattes
Produção Cultural

Outros textos:

http://www.recantodasletras.com.br/autor.php?id=173422
http://www.publikador.com/author/rcardoso277/
http://www.informaticaemrevista.com.br/
http://issuu.com/robertocardoso73
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As disputas entre Sidartas e Mungubas


As disputas entre Sidartas e Mungubas  

 PDF 456

Coletânea de artigos sobre o tema de neurociências, publicados no período de 08/07/13 a 29/07/13, no Jornal de Hoje – Natal/RN
 
 
 
PARTE 1 (08/07/13)
Pouco se sabe sobre a formação do Brasil, sob o ponto de vista da arqueologia e das questões dos arquétipos que influenciaram os primeiros habitantes do continente sul-americano. Questões que nortearam a evolução dos antigos habitantes aos atuais personagens sociais brasileiros, sob o ponto de vista histórico, geográfico e cultural, miscigenados com outros povos e outras culturas ao longo de suas histórias. Hoje ainda sabemos muito pouco sob um ponto de vista até mesmo geológico e ancestral, que possa ter influenciado os povos primitivos do continente.
Sabemos mais a história dos colonizadores que saíram da península Ibérica com a intenção de descobrir novas terras, ou não. Poderiam apenas estar mesmo buscando um outro caminho para as Índias, e terem chegado aqui ao acaso, e os índios os terem resgatado de suas naus à deriva, ou encalhadas. Aprendemos e estudamos pela história narrada e descrita oficialmente.
Alguns estudiosos defendem a tese de que Portugal e/ou Espanha, já tinham ou teriam conhecimento da existência de novas terras, vide tratado de Tordesilhas assinado em 1494, dividindo as novas terras descobertas e a descobrir, dividindo o mundo em duas metades, duas partes, entre portugueses e espanhóis, antes de outras novas descobertas. 
A história nos levou a enxergar, pesquisar e a conhecer um continente influenciado por hábitos e costumes ibéricos. Um continente em que descobridores desejaram explorar, desprezando suas histórias e costumes. Inconscientemente o brasileiro sempre se comportou como uma colônia de outrem, mesmo depois de ter rompido com Portugal, tornando-se independente. Por outro lado, os colonizadores se importavam com aquilo que eles poderiam exportar para suas terras. 
Devido ao ponto de vista do Brasil ser descoberto, depois ser colonizado e mais tarde com imigrações diversas, muitos hábitos foram incorporados a uma nova cultura, e formando novas culturas, até chegar a atual. Por nem tudo poder ser esquecido e desprezado, portugueses, índios e negros deixaram suas marcas e influências
Com pesquisas feitas pelo antropólogo brasileiro Darcy Ribeiro (1922 – 1997), que pesquisou hábitos e costumes dos índios encontrados, ainda que algumas tribos estejam extintas, vai-se construindo saberes arquétipos e arqueológicos, não só pelos hábitos de algumas tribos estudadas, mas também sobre marcas, utensílios e inscrições encontradas.
Uma nova ciência pesquisa e tenta construir este conhecimento passado, a neurociência, que é formada por um conjunto de conhecimentos, buscando e dando respostas neurológicas do presente e do passado. A história está impressa no DNA.
A neurociência é considerada como uma disciplina multidisciplinar, engloba diversas outras ciências e conhecimentos, como a biologia, a psicologia, e a eletricidade. E outros estudos de comportamentos e questões abstratas, como memória, personalidade e humor. Um conjunto de ciências exatas, humanas e biomédicas.
Entre insites e sinapses dois cérebros soltam faíscas a cada descoberta. Os neurônios sidartas e os neurônios mungubas vão fazendo novas conquistas nas neurociências e trazendo novos conhecimentos a uma nova ciência em uma disputa calorosa e promissora, uma disputa de ganhos bilaterais no conhecimento e dualidade cerebral. Não importa a polaridade ou o lóbulo, se é de esquerda ou de direita, positivo ou negativo, os dois lados ganham. 
Os principais neurônios das disputas dividem-se entre dois ícones das neurociências, dois cérebros famosos no RN, que vão se destacando no cenário nacional e internacional juntamente como ICe – Instituto do Cérebro onde Sidarta é diretor e Munguba é mestre. Dois neurocientistas, um natural do Distrito Federal, Sidarta Ribeiro enquanto Hermany Munguba é natural do Ceará. 
Natal - Parnamirim/RN ─ 07/07/2013
 PARTE 2 (15/07/13)
Navegadores ibéricos partiram da Europa com rumo em direção ao pôr do Sol, em naus e caravelas com uma enorme cruz estampada em suas velas. A cruz que partiu de Roma em direção ao ocidente, atravessou o continente europeu e lançou-se aos mares, em busca de novas terras e novos conhecimentos. Portugueses e espanhóis atravessaram os oceanos e chegaram aos novos continentes. Partiram do Hemisfério Norte onde a orientação noturna celeste era a Estrela Polar, uma estrela brilhante que indica a direção do ponto cardeal Norte. A história descreve os desembarques finais de Cabral e Colombo. 
Podemos hoje imaginar algo não descrito na história das navegações, algo que possa ter acontecido à bordo da nau de Pedro Alvares Cabral, e com sua esquadra. Supor que ao ultrapassarem a linha imaginária do equador avistarem no céu a constelação do Cruzeiro do Sul, e que provavelmente entenderam como um sinal de estar no caminho certo, visualizaram a que cruz indicava o caminho do Sul, que indicava a direção de seus objetivos, os caminhos de novas terras. Avistaram terras que as denominaram Ilha de Santa Cruz e terras de Vera Cruz (a cruz verdadeira). Descobriram novas terras, o termo descobrir refere-se a uma visão eurocêntrica, daquele momento da história, como se a Europa fosse o centro do mundo. Os portugueses desembarcaram e encontraram habitantes em um novo mundo, ou moradores, eles tinham suas moradas, e os denominaram de índios, talvez por achar que chegavam ás índias, e o denominativo de índios perpetua até hoje. Índios que supostamente não conheciam a forma de cruz estampada em um grande tecido, mas conheciam formas circulares só por observar o Sol e a Lua, que tinham como deuses, e ao observar a própria natureza que possui casos raros de linhas retas, a linha do horizonte é o mais evidente. Faziam uso dos arcos e das flechas, um arco que parece e lembra uma tênue Lua minguante, arcos que lançavam flechas, visualizadas e encontradas em vegetação nativa, como lanças na extremidade de alguns vegetais. O conhecimento se constrói pela observação.
O ser social sul-americano atual tem muitos arquétipos acumulados em sua mente e inscritos em seu DNA, alguns reconhecidos pela história, outros desconhecidos e adormecidos. 
Os neurônios de Sidarta e de Munguba entre flashes e insites precisam ter um conhecimento profundo da neuroanatomia humana e precisam ainda inicialmente ter conhecimentos amplos desde a embriologia humana até a anatomia geral do corpo humano. Em cada membro ou em cada órgão pode estar uma resposta ou uma pergunta a seus questionamentos. A partir do conhecimento de uma anatomia geral do corpo humano e uma anatomia cerebral cientistas das neurociências poderão inserir novos conhecimentos e realizar novos experimentos, um estudo baseado em estímulo e uma resposta. Fazendo pontes de conhecimento tal como a psicologia faz pontes articulando ideias e pensamentos, ensaios e comportamentos, chegando assim às suas conclusões.
Com a evolução da tecnologia a melhora dos alimentos e as descobertas de novas drogas, melhoria das condições habitacionais novos conceitos de saúde e novas doenças vão se redefinindo, novas patologias sociais vão sendo descobertas e definidas. O ser humano no início do pensamento científico entendia que era contaminado por miasmas, com o tempo descobriu que eram vírus e bactérias, agora se vê contaminado e contagiado por comportamentos.   
Natal - Parnamirim/RN ─ 14/07/2013
 PARTE 3 (23/07/13)
O arquétipo da cruz promoveu e desenvolveu o conhecimento, a ciência e a tecnologia. Naus capitaneadas partiram da Europa com mastros em forma de cruz e cruzes estampadas nas velas. A Igreja consentia o escravismo e autorizava a posse de novas terras descobertas, era a Igreja trabalhando junto com o poder real. Reis e reinados destinavam fundos à igreja e papados para obter benefícios no cemitério e no Céu. Os portugueses desembarcaram em solo brasileiro e logo que possível realizaram a primeira missa no Brasil, marcando a religiosidade e a posse da terra. Para atrair os índios à missa, distribuíram pequenas cruzes, estratégias de persuasão e de convencimento já chegavam ao Brasil junto com o descobrimento (euro centrismo). Um dia alguém se apropriou das estratégias de propaganda e denominou de marketing e merchandising, as ações de propaganda, dependendo da modalidade de estratégia de divulgação do produto ou serviço.
René Descartes baseou suas ideias em um gráfico de linhas perpendiculares formando uma cruz, intuiu que pensava e existia, sem determinar ou divulgar o que pensou. No início do século XX, um brasileiro foi ao velho mundo para estudar. E fez a cruz alçar voo, sair do chão com propulsão própria, enquanto americanos se elevaram aos céus através de uma catapulta. Hoje o brasileiro é reconhecido como inventor do avião, Alberto Santos Dumont.
Sidartas e mungubas, lobo direito e lobo esquerdo, hemisfério esquerdo (HE) ou direito (HD), com predominação de um ou de outro, não importa, as informações se cruzam, tal que o HE controla o lado direito do corpo e o HD controla o lado esquerdo do corpo, com impulsos elétricos e nervosos, os comandos e desmandos chegam ao nervo mais distal do cérebro.
Tico e Teco, sidartas e mungubas, não importa a definição de células neurais, ou um conjunto de células nervosas, muitas etapas ainda terão que ser ultrapassadas por Sidarta e Munguba para obter conclusões e confirmar por métodos científicos, em linguagem científica os dados considerados como aceitáveis, e comprováveis pelo olhar cientifico, o olhar cartesiano. Por fim depois de inúmeras descobertas ainda descobrirão que há muitas etapas a serem ultrapassadas. 
A ciência tem sido assim, pesquisas provocam descobertas de curas, descrições e comportamentos, e ainda provocam descobertas de que há muito mais a pesquisar. Tal como os estudos sanguíneos. A princípio o sangue foi classificado como positivo e negativo, a partir de pesquisas com macacos Rhesus, o que levou a classificar o sangue em fatores Rh positivo e Rh negativo (utilizando as letras Rh de Rhesus). Algum tempo mais tarde o sangue recebeu novas classificações: A, B, O e AB, onde eram apenas duas classificações, positivo e negativo, chegaram mais quatro classificações. A análise combinatória de dois e quatro formou oito variedades sanguíneas. Com o aprofundamento da hemodinâmica, veio a hemodiálise substituindo os rins que não funcionam por uma máquina extra corporal. Com as coletas e transfusões, do sangue foi separado as plaquetas e outros elementos, agora dependendo das necessidades de um paciente ele pode se utilizar de uma papa de hemácias ou outros componentes. Com o diabetes pesquisou-se e descobriu-se a Glicose que é medida no sangue. E com a obesidade determinou-se o colesterol que foi classificado de bom e de mal colesterol, de alta ou baixa densidade. LDL (nível de densidade baixa) e HDL (nível de densidade alta). Em uma análise de hemograma utiliza-se valores padrões determinados por pesquisas americanas baseadas em sua população, parâmetros que são utilizados e copiados pelo Brasil, já que não há por aqui um estudo tipológico de sangue da população brasileira. Outros elementos encontrados no sangue são pertinentes ao estudo da hemoterapia. Pesquisa requer tempo e investimento, para acompanhar resultados e estabelecer padrões. 
Parnamirim/RN ─ 21/07/2013
 
PARTE 4 (29/07/13)
Sidarta e Mungunba juntos com seus alunos de graduação, mestrandos e doutorandos, formam um instituto de pioneirismo em pesquisas de neurociências, que buscam uma evolução do homem e o bem-estar da humanidade. Precisam de apoio e investimento do MCT (Ministério da Ciência e Tecnologia), para pesquisar em condições de igualdade com o MIT (Massachusetts Institute of Technology). O MIT já vem pesquisando e realizando a implantação de memórias com lembranças externas em cérebros de ratos.
Pesquisadores junto com Sidarta e Munguba pesquisam, analisam e associam comportamentos animais, e investigam onde eles possam se localizar e processar no cérebro. O cérebro é como um computador, com HD, seus pentes de memória e outros componentes elétricos e eletrônicos. O cérebro tal como um computador, é um armazenador e articulador das informações contidas. Os cinco sentidos do corpo humano funcionam como os inputs (entradas de informações). E os outputs (saídas de informações), são as ideias e as ações. 
Toda uma vida de conhecimentos, informações e comportamentos estão registradas lá, no cérebro, em algum lugar. As pesquisas em neurociências visam a responder as cinco perguntas, perguntas que nunca calam e nunca esquecemos: Quem? Por que? Onde? Quando? E como? As cinco perguntas e os cinco sentidos contados nos dedos, os cinco dedos de cada mão. Um número cabalístico, a soma do número dois (a dualidade) e do número três, o trio, (alma corpo e mente). O corpo promove perguntas e detém as respostas, cabe aos sidartas e mungumas observar, questionar e descobri-las, as pesquisas estão em suas mãos.  O corpo e o universo são holísticos, o pensamento do homem é heurístico.
A máquina desenvolvida pelo homem e chamada de computador, que utilizamos no dia a dia é construído e constituído de elementos minerais. O computador humano e do animal é composto de elementos biológicos que por sua vez contém elementos minerais.
Um corpo docente e discente junto com Sidarta e Munguba vem produzindo um grande volume de trabalhos científicos. Pesquisas que são divulgadas em jornais e revistas científicas, informações e conhecimentos destinados a um público especializado e interessado. A população leiga não tem como avaliar e dimensionar o pioneirismo e a profundidade das pesquisas. Resta apenas a opção e oportunidade de aguardar e um dia se beneficiar de avanços e descobertas. 
Sidarta e Munguba ainda terão muito o que pesquisar, lançar em gráficos e definir como científico. Para que a sociedade científica aceite como teoria, é preciso observar teorizar, testar e reatestar. Até encontrar mais dois novos caminhos a seguir, o direito ou o esquerdo o para cima ou para baixo, para frente ou para trás, o ying e o yang. 
A cruz indica quatro sentidos com duas direções, duas ligando o Céu e a Terra e as outras duas sobre o plano terrestre, definindo a linha do horizonte, aquela que foi feita por Deus para o homem visualizar e procurar ultrapassar. A cada duas direções pode surgir uma resultante. As caravelas descobridoras navegaram em direção ao horizonte para provar que o mundo não acabava ali, em um precipício como muitos imaginavam, e provaram. Quem não produz conhecimento produz uma práxis escatológica.  
Entre Natal e Parnamirim/RN ─ 28/07/2013      
 As disputas entre Sidartas e Mungubas    
Artigos publicados no Jornal de Hoje de Natal/RN
As disputas entre Sidartas e Mungubas (1), em 08/07/13
As disputas entre Sidartas e Mungubas (2) em 15/07/13
As disputas entre Sidartas e Mungubas (3) em 23/07/13
As disputas entre Sidartas e Mungubas (4) em 29/07/13
 
 
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Entre Natal/RN e Parnamirim/RN 23/08/14
 
por
Roberto Cardoso (Maracajá)
Reiki Master & Karuna Reiki Master
Jornalista Científico
FAPERN/UFRN/CNPq
 
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