sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Wunderkammer e Bureau de Informações

Wunderkammer e Bureau de Informações


As informações chegam por todas as direções e sentidos: pela visão e pela audição; pelo paladar, pelo tato e pelo olfato. Tudo a nossa volta é informação, que associadas e entrelaçadas constituem um conhecimento. Não bastando informações por vias fisiológicas agora temos e recebemos informações por vias tecnológicas, as TICs. Um aumento exponencial de informações com sites e insights construindo conhecimentos.

Cada um constrói seu conhecimento fazendo a gestão das informações que recebe, pelos diversos meios, sejam eles fisiológicos ou psicológicos, provocando reações físicas, químicas e elétricas, inclusive tecnológicas e comportamentais. Organolépticos com conceitos físicos, químicos e biológicos. Com fisiologia ou tecnologia, as informações invadem o ser pelas vias orgânicas, psicológicas e sociológicas; sociais e laborais; reais e virtuais.

O conhecimento e o saber anotado e registrado ultrapassam os muros escolares. Já estiveram presentes em bibliotecas do mundo antigo. Estiveram presentes em cartas trocadas entre pesquisadores e estudiosos. Entraram nos templos religiosos, e chegaram às faculdades e universidades. Hoje estão literamente ao alcance das mãos e fora das salas de aulas, estão nas nuvens. Um dia o homem olhou para o céu procurando sinais e informações, hoje acessa seus equipamentos tecnológicos procurando respostas e arquivos nas nuvens.

O conceito de educação não formal engrandece e se fortalece, envolvendo trabalhadores, divulgadores e investigadores, que participam na construção do conhecimento ocupando lacunas deixadas pela educação formal. Projetos e programas de astronomia já se utilizam da educação não formal trazendo conhecimentos e descobertas tal como os antigos investigando o céu e entendendo o Universo. Com o entendimento da mecânica celeste fizeram a mecânica terrestre.

O conhecimento e a cultura indígena vêm sendo perdido. O Brasil foi descoberto algum tempo antes da Revolução Industrial. Naquele momento o conhecimento já era registrado em mídia impressa com a possibilidade de ser arquivado e transportado, enquanto o conhecimento do índio era transmitido de forma oral ou observacional. Um conhecimento indígena e original, despido de regras e comportamentos de uma visão formal e cartesiana.

O primeiro documento brasileiro relatando um conhecimento da terra foi a carta de Pero Vaz de Caminha. Um conhecimento anotado e escrito com a visão cartesiana teve mais força e suprimiu a grande herança cultural de informação e conhecimento do indígena local. Um conhecimento que não foi registrado, grafado e impresso, perpetuando o saber, conhecimentos indígenas que inspiraram inovações.

O conceito de Wunderkammer é um gabinete de curiosidades, linkando o antigo e o moderno orientado para o futuro. O termo surgiu no início do século passado na Alemanha, e vai de encontro ao conceito de “Bureau de Informações”, um espaço onde se coleta e distribui informações com o uso das TICs. Uma performance da atualidade com conceitos do passado recente e olhando para o futuro.

No período da Copa, um maior aporte de turistas desembarcará no Brasil, um país de dimensões continentais, e os visitantes precisarão estar em contato com seus deveres e afazeres deixados ou compromissados em outras cidades e outras regiões, outros países e outros continentes.

Os novos imigrantes embarcarão em jatos, que em rotas de altas altitudes podem encontrar correntes de jato detectadas anteriormente e antecipadamente por radares e cartas meteorológicas. Depois de desembarcarem de aviões a jato com conexões, altas velocidades e capacidades, precisarão dos mesmos critérios e qualidades na internet, conexões com capacidades e velocidades à jato.

Jornalistas e repórteres, correspondentes e informantes, formais e informais, oficiais e não oficiais, circularão pelo país antes, durante e depois da Copa do Mundo. Concierges, Yield Management e Blogueiros estarão presentes nas cidades sedes da Word Cup 2014 com a necessidade de um espaço físico para trabalhar, um bureau de trabalho, ocupações e informações. Um espaço para trabalhar, ocupar e intercomunicar funcionando 24h. Enquanto um lado do planeta estará acordado, outro poderá estar dormindo, em ações e atividades matinais ou vespertinas.

Wunderkammer e/ou Bureau de Informações: um birô de informações alimentando a alma, o corpo, a mente, redes sociais, sites e blogs.

Wunderkammer y/o Bureau de Informações: una oficina de información que alimenta el alma, el cuerpo, la mente, las redes sociales, los sítios web y blogs.

Wunderkammer and/or Bureau de Informações: one information bureau feeding the soul, the body, the mind, social networks, websites and blogs.



Entre Natal e Parnamirim/RN ─  24/01/2014


Texto escrito para:

Informática em Revista – Natal/RN





Palavras Chaves: gestão; qualidade; conhecimento. Gestão do conhecimento

Palabras Clave: gestión; la calidad; el conocimiento. La gestion del conocimiento

Key Words: management; quality; knowledge. Knowledge management


Roberto Cardoso
(Maracajá)

ESTRATEGISTA



INFORMÁTICA EM REVISTA |ANO 8 | Nº 89 |PAG 20
 DEZEMBRO 2013 | NATAL/RN
PRÊMIO
DESTAQUES DO MERCADO - INFORMATICA 2013
Categoria Colunista em Informática




023.1461.13
CMEC - Cadastro Municipal de Entidades Culturais
Fundação Cultural Capitania das Artes
FUNCARTE
Natal/RN
Cientista Social
Jornalista Científico
Reiki Master & Karuna Reiki Master

Colunista de Informática em Revista

Sócio Efetivo do IHGRN
(Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte)


E-MAIL:  rcardoso.gti@terra.com.br





Wunderkammer e/ou Bureau de Informações: um birô de informações alimentando a alma, o corpo, a mente, redes sociais, sites e blogs.

Wunderkammer y/o Bureau de Informações: una oficina de información que alimenta el alma, el cuerpo, la mente, las redes sociales, los sítios web y blogs.

Wunderkammer and/or Bureau de Informações: one information bureau feeding the soul, the body, the mind, social networks, websites and blogs.


segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

A autogestão do conhecimento

A autogestão do conhecimento



A informação chega de todos, e por todos os lados e sentidos. Pelo lado direito e pelo lado esquerdo, do Norte e do Sul, do Leste e do Oeste. Do espaço terreno e das nuvens, por antenas e satélites. Via Wi-Fi; wireless; blue-ray; Bluetooth; ondas curtas, longas e médias. Com transferências de download, upload e pop ups, em internet e intranet. Em versões compatíveis e versáteis, upgrades e atualizações. Causando conflitos, interferências e incompatibilidades nos sistemas, provocando desligamentos e reinicializações. Com status de On, Off e stand by.

Informações nos chegam pelos sentidos do corpo humano, os chamados sentidos organolépticos: da visão, da audição, do paladar, do olfato e do tato. Informações chegam dos pontos cardeais, dos sete mares e dos sete continentes. Alvíssaras e alvissareiros, fatos enfadonhos e tristes.  

A informação está contida nos símbolos. Ao acessar sites na internet, é preciso saber os significados dos ícones e pictogramas. Saber onde levará o link e que informação chegará à tela. Uma tela que não é uma bola de cristal, mas é formada por cristal liquido e disponibilizada em forma plana.

As ruas estão cheias de placas com símbolos e cores transmitindo uma informação baseada em um conhecimento. Placas destinadas a motoristas e pedestres; consumidores e usuários. Um totem ou um corpo; um animal ou uma pessoa; um vestuário ou uma logomarca transmitem uma informação. Não escrita, mas implícita, através de uma komunicologia.

O saber já esteve restrito aos mosteiros onde e quando os livros eram manuscritos. Famílias mandavam seus filhos para serem abrigados e acolhidos nos mosteiros aprendendo ali o ofício de copista. Local e tarefa onde se obtinha o saber, um conhecimento, lendo e escrevendo. Copiavam livros um a um, criando novos livros. Inúmeros copistas escreviam o que outro monge lia no livro original. Uma ação ainda repetida quando professores ditam algo a ser copiado e anotado, enquanto alunos escrevem em seus cadernos.

Muitos livros foram escritos e reescritos por copistas, com novas visões e novas interpretações, novas adições, acrescentadas pelos copistas. Tal como hoje as adições são acrescentadas como nota de rodapé, nota do editor, nota do tradutor e nota do revisor, acrescentando informações ao texto original. Hoje a diagramação e a distribuição do texto ao longo do livro tornam mais evidentes o que os copistas faziam. Eles não tinham gráficos e/ou gráficas. Muito menos diagramadores, para deixar claros e evidentes seus acréscimos. E isto é a construção do conhecimento: acrescentando, interpretando e colocando novos pontos de vista.

Quando professores escrevem nas lousas repetem as atitudes dos homens primitivos em paredes e cavernas. Aqueles homens denominados primitivos deixaram suas informações adquiridas nas paredes e cavernas. Adquiriram informações nas suas caçadas e jornadas. Retrataram nas paredes as situações que viram e viveram, influenciadas pelos seus conhecimentos anteriores e suas capacidades e habilidades de transcrever seus saberes através de símbolos e desenhos.

Provavelmente os homens primitivos depois de uma refeição, e com um fogo aceso, juntavam-se próximos àquele que tinha historias para contar das suas caçadas e invernadas. E aqueles que tinham algo a relatar usaram os desenhos e símbolos nas paredes para seu relato.  Tal como pessoas em volta a uma fogueira escutando e contanto causos.
Tudo a nossa volta é informação, que associadas e entrelaçadas constituem o conhecimento. Não bastando informações por vias fisiológicas agora temos as informações que nos chegam pelas vias tecnológicas.

Hoje as informações chegam via Twiter, Instagram, Facebook e outros programas e aplicativos virtuais. Alem das ligações telefônicas: mensagens SMS e GPS. Podendo ainda o aparelho celular funcionar como radio de comunicação e sintonização de estações. O poder de informação está na palma da mão, o aparelho que cada dia torna-se mais popular já tem relógio e despertador, telefones de emergência, agenda de nomes e de compromissos, com sinais sonoros e vibratórios de alerta. Faz a seleção de chamadas recebidas via identificador de chamada e bloqueios de números.

Usar um celular como telefone tornou-se tão ato banal, que não faz parte da tomada de decisão ao escolher um novo aparelho, seria verificar o óbvio. O importante na escolha de um aparelho é o que pode fazer além de sua função original que é interligar com outro aparelho enviando mensagens de voz.

E cada qual constrói seu conhecimento fazendo a gestão das informações que chegam, escolhendo e selecionando. Informações recebidas por diferentes meios, pelos diversos sentidos, sejam fisiológicos, organolépticos ou direcionais. A partir dos sentidos do organismo humano ou pelas TICs.

Um professor é uma fonte de conhecimento secundária. Tudo o que um professor sabe está ao alcance das mãos dos alunos. Um professor relata experiências não vivenciadas, repete o que aprendeu abordado e configurado pelo seu ponto de vista. Repete cases e causos, tal como exige do aluno: decorar e repetir.

Professores representam uma instituição educacional com objetivo do lucro, e que pode conferir um diploma destacando, informando que o titular portador do diploma, frequentou a instituição e tem um conhecimento, um saber.

Saberes aferidos e confirmados por provas e testes, onde foi respondido aquilo que foi dito oralmente e escrito sobre a lousa. Um conhecimento “chipado”, como se fosse colocado, inserido um chip, um pente de memória no cérebro, durante o período que o aluno frequentou o ambiente escolar.



Entre Natal e Parnamirim/RN ─  06/01/2014


Texto escrito para:

O Mossoroense – Mossoró/RN





Palavras Chaves: gestão; qualidade; conhecimento

Palabras Clave: gestión; la calidad; el conocimiento

Key Words: management; quality;  knowledge


Roberto Cardoso
(Maracajá)

ESTRATEGISTA



INFORMÁTICA EM REVISTA |ANO 8 | Nº 89 |PAG 20
 DEZEMBRO 2013 | NATAL/RN
PRÊMIO
DESTAQUES DO MERCADO - INFORMATICA 2013
Categoria Colunista em Informática




023.1461.13
CMEC - Cadastro Municipal de Entidades Culturais
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FUNCARTE
Natal/RN
Cientista Social
Jornalista Científico
Reiki Master & Karuna Reiki Master

Colunista de Informática em Revista

Sócio Efetivo do IHGRN
(Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte)


E-MAIL:  rcardoso.gti@terra.com.br
E-MAIL: rcardoso277@yahoo.com.br