A
autogestão do conhecimento
A informação chega de todos,
e por todos os lados e sentidos. Pelo lado direito e pelo lado esquerdo, do Norte
e do Sul, do Leste e do Oeste. Do espaço terreno e das nuvens, por antenas e
satélites. Via Wi-Fi; wireless; blue-ray; Bluetooth; ondas curtas, longas e
médias. Com transferências de download, upload e pop ups, em internet e
intranet. Em versões compatíveis e versáteis, upgrades e atualizações. Causando
conflitos, interferências e incompatibilidades nos sistemas, provocando
desligamentos e reinicializações. Com status de On, Off e stand by.
Informações nos chegam pelos
sentidos do corpo humano, os chamados sentidos organolépticos: da visão, da
audição, do paladar, do olfato e do tato. Informações chegam dos pontos
cardeais, dos sete mares e dos sete continentes. Alvíssaras e alvissareiros, fatos
enfadonhos e tristes.
A informação está contida
nos símbolos. Ao acessar sites na internet, é preciso saber os significados dos
ícones e pictogramas. Saber onde levará o link e que informação chegará à tela.
Uma tela que não é uma bola de cristal, mas é formada por cristal liquido e disponibilizada
em forma plana.
As ruas estão cheias de
placas com símbolos e cores transmitindo uma informação baseada em um
conhecimento. Placas destinadas a motoristas e pedestres; consumidores e
usuários. Um totem ou um corpo; um animal ou uma pessoa; um vestuário ou uma
logomarca transmitem uma informação. Não escrita, mas implícita, através de uma
komunicologia.
O saber já esteve restrito
aos mosteiros onde e quando os livros eram manuscritos. Famílias mandavam seus
filhos para serem abrigados e acolhidos nos mosteiros aprendendo ali o ofício de
copista. Local e tarefa onde se obtinha o saber, um conhecimento, lendo e
escrevendo. Copiavam livros um a um, criando novos livros. Inúmeros copistas
escreviam o que outro monge lia no livro original. Uma ação ainda repetida
quando professores ditam algo a ser copiado e anotado, enquanto alunos escrevem
em seus cadernos.
Muitos livros foram escritos
e reescritos por copistas, com novas visões e novas interpretações, novas adições,
acrescentadas pelos copistas. Tal como hoje as adições são acrescentadas como
nota de rodapé, nota do editor, nota do tradutor e nota do revisor,
acrescentando informações ao texto original. Hoje a diagramação e a
distribuição do texto ao longo do livro tornam mais evidentes o que os copistas
faziam. Eles não tinham gráficos e/ou gráficas. Muito menos diagramadores, para
deixar claros e evidentes seus acréscimos. E isto é a construção do conhecimento:
acrescentando, interpretando e colocando novos pontos de vista.
Quando professores escrevem
nas lousas repetem as atitudes dos homens primitivos em paredes e cavernas. Aqueles
homens denominados primitivos deixaram suas informações adquiridas nas paredes e
cavernas. Adquiriram informações nas suas caçadas e jornadas. Retrataram nas
paredes as situações que viram e viveram, influenciadas pelos seus conhecimentos
anteriores e suas capacidades e habilidades de transcrever seus saberes através
de símbolos e desenhos.
Provavelmente os homens
primitivos depois de uma refeição, e com um fogo aceso, juntavam-se próximos àquele
que tinha historias para contar das suas caçadas e invernadas. E aqueles que
tinham algo a relatar usaram os desenhos e símbolos nas paredes para seu
relato. Tal como pessoas em volta a uma
fogueira escutando e contanto causos.
Tudo a nossa volta é
informação, que associadas e entrelaçadas constituem o conhecimento. Não
bastando informações por vias fisiológicas agora temos as informações que nos
chegam pelas vias tecnológicas.
Hoje as informações chegam
via Twiter, Instagram, Facebook e outros programas e aplicativos virtuais. Alem
das ligações telefônicas: mensagens SMS e GPS. Podendo ainda o aparelho celular
funcionar como radio de comunicação e sintonização de estações. O poder de
informação está na palma da mão, o aparelho que cada dia torna-se mais popular
já tem relógio e despertador, telefones de emergência, agenda de nomes e de
compromissos, com sinais sonoros e vibratórios de alerta. Faz a seleção de
chamadas recebidas via identificador de chamada e bloqueios de números.
Usar um celular como
telefone tornou-se tão ato banal, que não faz parte da tomada de decisão ao
escolher um novo aparelho, seria verificar o óbvio. O importante na escolha de
um aparelho é o que pode fazer além de sua função original que é interligar com
outro aparelho enviando mensagens de voz.
E cada qual constrói seu
conhecimento fazendo a gestão das informações que chegam, escolhendo e
selecionando. Informações recebidas por diferentes meios, pelos diversos
sentidos, sejam fisiológicos, organolépticos ou direcionais. A partir dos
sentidos do organismo humano ou pelas TICs.
Um professor é uma fonte de
conhecimento secundária. Tudo o que um professor sabe está ao alcance das mãos
dos alunos. Um professor relata experiências não vivenciadas, repete o que aprendeu
abordado e configurado pelo seu ponto de vista. Repete cases e causos, tal como exige do aluno: decorar e repetir.
Professores representam uma
instituição educacional com objetivo do lucro, e que pode conferir um diploma
destacando, informando que o titular portador do diploma, frequentou a
instituição e tem um conhecimento, um saber.
Saberes aferidos e
confirmados por provas e testes, onde foi respondido aquilo que foi dito
oralmente e escrito sobre a lousa. Um conhecimento “chipado”, como se fosse colocado,
inserido um chip, um pente de memória no cérebro, durante o período que o aluno
frequentou o ambiente escolar.
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Entre Natal e Parnamirim/RN ─ 06/01/2014
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Texto escrito para:
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O Mossoroense – Mossoró/RN
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Palavras Chaves: gestão; qualidade; conhecimento
Palabras Clave: gestión; la calidad; el conocimiento
Key Words: management; quality; knowledge
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Roberto
Cardoso
(Maracajá)
ESTRATEGISTA
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INFORMÁTICA EM REVISTA |ANO 8 | Nº 89 |PAG 20
DEZEMBRO 2013 | NATAL/RN
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PRÊMIO
DESTAQUES DO
MERCADO - INFORMATICA 2013
Categoria Colunista
em Informática
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023.1461.13
CMEC - Cadastro Municipal de Entidades Culturais Fundação Cultural Capitania das Artes FUNCARTE Natal/RN |
Cientista Social
Jornalista Científico
Reiki Master & Karuna Reiki Master
Colunista de
Informática em Revista
Sócio Efetivo do
IHGRN
(Instituto Histórico
e Geográfico do Rio Grande do Norte)
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