di Gestão do Conhecimento: maio 2016

EaD – Educação a Distância. Uma educação para uma formação de um aluno. Uma educação longe da classe e da sala de aula; longe do ambiente escolar. Longe do professor, e longe das bibliotecas e das livrarias; nas escolas e colégios, faculdades e universidades. Longe dos quadros de avisos com informações diversas, sobre o que pode estar acontecendo em outros cursos. Longe das informações que podem adicionar um conteúdo. Longe das articulações políticas e das articulações de grupos de estudos, com dia, hora e local combinados. Longe dos laboratórios. Longe dos encontros nos finais de semana.

Longe dos fatos e das histórias que formaram, construíram e evoluíram uma universidade. Longe dos auditórios e dos históricos anfiteatros. Longe do pátio e longe da lanchonete ou da cantina, locais para uma conversa descontraída. Longe dos confrontos de ideias com outros alunos, outros grupos e outros professores. O aprimoramento do olhar cartesiano afinando uma experiência, uma especialização e uma vocação. O aluno focado em telas institucionais, com conteúdo escolhido, pelos mantenedores, da página e da instituição. E a tela com imagens e comandos em dois eixos.

Uma formação longe dos mestres e longe dos orientadores de TCCs e de monografias; longe de orientadores das teses e das dissertações. Longe das participações de um pós-doutorado. Longe de tudo e de todos, a necessidade de descobrir caminhos por conta própria. Caminhos de conteúdos extracurriculares, a intuição da denominada busca com trabalhos de extraclasse.

E assim foi a formação de Antônio Gramsci, político e escritor que nasceu, viveu e morreu na Itália (1891/1937). Longe de tudo e de todos, fez sua formação, a sua autoconstrução. Escolheu suas próprias bibliografias, suas fontes de consulta e de conhecimento. Isolado do mundo e centrado em sua mente. Encarcerado em celas e prisões, fazia contatos com a informação do lado de fora. Adquiriu um conhecimento por livros, jornais e revistas, que conseguia que chegassem no seu cárcere, em variadas prisões. Ainda que filtrados pelos sistemas de investigação, controle e segurança.

Com cadernos escolares fez as suas anotações. Das suas anotações chegou a conclusões que também foram anotadas em cadernos. Construiu sua grade de horários e seu currículo. Escolheu suas disciplinas e seus professores, na modalidade de jornalistas, escritores e autores.

Entre Natal/RN e Parnamirim/RN, 02/05/16

por

Roberto Cardoso (Maracajá)

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FAPERN/UFRN/CNPq

Textos anteriores:

Texto 1: EaD - Abstract

http://www.publikador.com/estudos-academicos/roberto-cardoso/ead-abstract

Texto 2: EaD - Resumen

http://www.publikador.com/cultura/roberto-cardoso/ead-resumen

https://xananasblog.wordpress.com/2016/04/25/ead-resumen/

http://digestaodainformacao.blogspot.com.br/2016/04/ead-resumen.html

Texto 3: EaD - Résumé

http://www.publikador.com/cultura/roberto-cardoso-(maracaja)/ead-resume

https://xananasblog.wordpress.com/2016/04/28/ead-resume/

Texto 4: EaD – Riassunto

PDF 635

Textos Anteriores

PDF 623 – EaD - Abstract

PDF 628 – EaD - Resumem

PDF 631 – EaD - Résumé

Texto postado em:

http://www.publikador.com/roberto-cardoso/pensamentos/ead-riassunto

RN, 02/05/16

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Roberto Cardoso (Maracajá)

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domingo, 1 de maio de 2016

A PEC do absurdo

A PEC do absurdo

PDF 634

Parlamentares estão a procura de novos remendos constitucionais. Querem tapar os furos das peneiras de governos anteriores mal administrados. E agora mal falados, nas ruas e nas redes sociais. Administrações com governos e politicos não acreditados, buscam o caminho do retrocesso, o caminho do absurdo. Parlamentares sem visão e sem instrução, e fora de uma sã consciência. Os eternos alienados, não informados do que acontece do lado de fora, de seus gabinetes e de seus carros fechados. Seus antolhos que não permitem olhar para os lados. Correm sempre para frente e desenfreados. Querem a todo custo, barrarem os indesejados, com estrategias politicas de embargos, de candidaturas e eleições...

E o exemplo mais evidente é o ex presidente, de olho no cargo presidencial. Mas Lula já tem diploma de presidente e vários títulos de doutor..... Que valem muito mais do que um diploma obtido em uma faculdade. E foi a universidade, com mestres e doutores que o titulou, com diversos títulos de doutorados, com direito a cerimonial e beca. Todo paramentado. A universidade estava dominada pelo seu partido, professores tambem são trabalhadores, e são formadores de opinião. E não vai ser pelas disputas de certificados e de titulos, que vencerão as proximas eleições. A regra da academia não cabe na politica. A prioridade é competencia e honestidade, administrar e legislar em nome do povo. Apenas o suor e o amor na profissão dos profressores, é cabivel na classe administrativa e politica, para criar um convencimento na comunidade, na sociedade e nas bases.

A trama de deputados e senadores, dos politicos e parlamentares, que colocarão em votação a necessidade de ter diploma superior para ocupar cargos políticos ...... Chegaram atrasados na história. Vivemos o momento da EaD - Educação a Distancia e educação continuada. Tudo pelo computador e via internet. Onde não é preciso frequentar uma escola. É possível formar-se, obter um certificado ou um diploma à distancia, bem longe dos bancos escolares e longe dos olhos de um professor. O recurso cartesiano esta em decadencia, com provas, teoremas e teorias. A unica coisa que sobrou em seu eixo, foi a origem (0;0).

Tentarão barrar os novos candidatos, mas deixarão um brecha para os que já ocupam cargos. E ainda fica uma pergunta. Qual a escolaridade dos que querem colocar a ideia em pratica e votação? Alguns podem até ter um diploma empoeirado, esquecido no tempo, Não continuaram um conhecimento, estiveram ocupados e preocupados em manter seus almejados futuros cargos, e manter um status. Manter regalias e os foros privilegiados, a imunidade parlamentar. Estavam sempre de olho em uma aposentadoria, muito bem remunerada. A estrategia e a ilusão de pensar que podiam comprar o que, e quem queriam.

Sabe-se inclusive, que na classe politica existem muitos analfabetos e outros já alfabetizados. Suas leis e seus projetos não iriam a plenário se não houvessem os escritores, redatores e revisores. Os que escrevem por eles, os que colocam suas ideias no papel. Corrigem suas falhas e seus erros, por vezes suas loucuras absurdas. E ainda há os procuradores para analisar os atos e os fatos em questão. Evitando erros contra a constituição, estadual ou federal, mais as leis municipais.

Foi-se o tempo que o conhecimento era detido pelos professores e limitados aos muros da escola. Agora o conhecimento esta livre para sera acessado. E pode estar na palma da mão, com o alcance dos olhos e usos dos dedos, tal como passar as paginas de um livro. Mas quem não sabe o que procura, não identifica e não reconhece o que encontra e o que acha.

Entre Natal e Parnamirim, 01/05/16

Texto publicado em:

http://www.publikador.com/roberto-cardoso/livros/a-pec-do-absurdo