Estreitando
laços com a comunidade
O ato de estreitar pode fazer
uma aproximação de algo que pode estar separado, perto ou distante, muito perto
ou muito distante, tudo depende de um referencial. Os laços ao mesmo tempo em
que firmam a aproximação, podem ser desfeitos com facilidade. E comunidade foi
um termo criado para substituir a palavra favela. Palavra que desde o inicio de
sua significação, no Rio de Janeiro, representa algo meio arranjado, sem
planejamento. Um conjunto de habitações sem critérios de planejamento urbano,
sem infraestrutura de sistemas básicos para uma habitação. E com a hipótese
muito provável, e comum, de serem encontradas ligações clandestinas. Ligações
clandestinas de abastecimento de água e sistemas de esgoto. Sistemas de oferta
e drenagem que são oferecidos pelo poder público. Alem de ligações clandestinas
no abastecimento de energia elétrica, oferecido por empresas particulares. A
tecnologia evoluiu e já se pode então encontrar outras ligações clandestinas: sinais
telefônicos e sinais de TV a cabo.
Comunidade foi um
aperfeiçoamento da palavra favela, em uma transição para implantar sistemas
organizados, no oferecimento de elementos básicos de higiene e saneamento. E a
possibilidade de em algum momento ser considerado como um bairro. Surgiu então
o termo Favela Bairro, com planejamento e organização.
Portanto um estreitamento de
laços com a comunidade é um modo ilustrativo de criar modelo de atuação e
penetração, junto à população moradora das redondezas, vizinha ou circundante,
de quem intenciona e planeja se aproximar, e alcançar alguns de seus objetivos.
Objetivos que podem ser a captação de novos clientes.
Uma universidade tem uma
obrigação legal e moral, educacional, de fazer um link com a população, a
sociedade. Alem de formar e informar os seus alunos, tem por um de seus
objetivos, levar o conhecimento a uma população que não frequenta seu campus,
socializar o conhecimento. Fazer uma troca de velhos conhecimentos e novos
conhecimentos. Levar um conhecimento acadêmico à população. Levar o conhecimento
internalizado, através de seus alunos, trabalhando com aulas práticas, junto à
população. Com este conhecimento oferecido, a população fará um feed back, com respostas às atividades
implantadas. Ao mesmo que a população recebe uma informação, ela informa suas
dificuldades em saber ou lidar com aquela informação.
Ao mesmo tempo em que a
população recebe um conhecimento. Esta mesma população gera um conhecimento, um
saber nato. Gera novas ideias e novas interpretações. Em contra partida nos
gastos de implantação das atividades de eventos externos, a faculdade pode
angariar pessoas, fortalecendo sua marca e sua imagem. E conseguir novos alunos,
que desejam saber e conhecer aquele conhecimento internalizado.
A ordem atual das fundações
de amparo à pesquisa e instituições de fomento à pesquisa, é a socialização do
conhecimento, contido nas universidades. Um conhecimento que deve ser difundido,
e de uma maneira tal, que os menos favorecidos em obter, possam ter algum
beneficio e participação, neste conhecimento.
Rio de Janeiro/RJ ─
08/10/2014
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