sexta-feira, 7 de novembro de 2014

O avião como transmissão de conhecimento



O avião como transmissão de conhecimento

 O avião como uma TI - Tecnologia de Informação


O avião como meio de transmissão de conhecimentos e troca de informações. 


B707 da Transbrasil em Recife (REC).




Antes da disponibilização de passagens e espaços para cargas em um avião, uma serie de preparativos em terra se antecipam a uma decolagem. Uma logística de conhecimentos e empreendimentos. A escolha do aeroporto: do terminal inicial ao terminal final, escolhas dos destinos e das escalas necessárias. A escolha do equipamento (aeronave) a ser utilizado e quantidade de assentos disponibilizados; espaços para carga, e autonomia de voo. Avaliação dos volumes de carga em relação à quantidade de passageiros e tripulação. Dimensões máximas da aeronave, e cubagem dos espaços úteis.

Destinos e escalas para embarque e desembarque de passageiros; cargas e descargas de bagagens e encomendas; abastecimentos e reabastecimentos de combustível. Serviços de bordo para alimentação, diferenciados ou não. Acompanhamento de crianças e idosos, assistência a enfermos e portadores de deficiências diversas; planejamento para situações de emergência. Prioridades de embarque e desembarque, de carga e de descarga. Vistorias de itens de navegação e itens de segurança; escala do pessoal de bordo e escala do pessoal de terra, aeronautas e aeroviários. 

Definição e escolha do aeroporto de partida como um terminal. Um espaço físico onde se reúnem: aeronaves e cargas, serviço de bordo, pessoal técnico de abastecimento, manutenção e prevenção. Verificação de equipamentos e abastecimento; tripulação e passageiros; sistemas e equipamentos de embarque e desembarque; salas de embarques, desembarques e salões de espera. Locais para armazenamento de cargas, bagagens e encomendas. Estruturas de recebimento de cargas e passageiros. Sistemas de comunicações e meteorologia, controle de espaço aéreo com planejamentos e autorizações de voos. Comodidades e facilidades para tripulantes e passageiros.

Definido todo o aparato e procedimentos internos, de preparo para o voo, novos padrões de procedimentos acontecem. A disponibilização da oferta de espaços aos que desejam se utilizar do voo oferecido pela aeronave com voo programado. Definição das horas (time) de partida (departure), e de chegada (arrival). A partir da hora planejada e estimada da partida (ETD – Estimated Time of Departure), calculando distancias e destinos, vêm novas definições da hora de chegada em outro determinado terminal (ETA – Estimated Time of Arrival).

Depois de vendidas as passagens para um voo surgem e acontecem novas series de atividades com padrões e técnicas de procedimentos, até que o avião com tudo em ordem decole. Pouco antes da hora prevista de decolagem, mais procedimentos. Um check-in confirmando quem está presente ao aeroporto, e quem embarcará. E o recebimento das bagagens, separando as que seguiram no compartimento de bagagem, nos porões do avião, e as que seguiram na cabine de passageiros, junto com seus donos e/ou proprietários. 

Cargas e encomendas despachadas, combustível abastecido, a chamada para o embarque. Critérios são estabelecidos na ordem de embarque da aeronave; passageiros com crianças são prioridade, seguido dos idosos. Passageiros com deficiências têm condições diferenciais de embarque. Situações incomuns de necessidades distintas devem ser informadas com antecedência. Cargas vivas e cargas comuns, cargas perecíveis e não perecíveis, tem critérios de embarque e posições diferenciadas no transporte. Cargas perigosas não embarcam, pois podem colocar em risco o voo, o avião e as pessoas à bordo.
Chamada final, todos já devem estar a bordo, acomodar-se em seus lugares e aguardar a decolagem depois das ultimas instruções: sobre o avião, a companhia aérea e sobre o voo. A tripulação recebe os passageiros junto à porta de acesso, cumprimentando e agradecendo, um gesto de boas vindas, para uma viagem ao céu. Boas vindas com simpatia, e um sorriso demonstrando confiança e segurança na empresa, no equipamento e no voo.

Todos e tudo a bordo, preparar para decolar. Portas travadas e começa o movimento de taxi pelo pátio do aeroporto. A aeronave é mais pesada que o ar, precisa de um impulso para decolar, e tal como uma pipa é o vento que vai ajudar. Então o avião é conduzido pelo piloto para que se posicione no início da pista. Informações sobre a tripulação, condições de voo e itens de segurança são informados aos passageiros, de modo verbal e gestual, maiores informações encontram-se a disposição dos passageiros no porta-revista. Como proceder em caso de emergência e uma revista como marketing da empresa. Balas e chicletes podem ser oferecidos, para facilitar alguma variação de pressão durante a decolagem.

Com voo autorizado, a aeronave aumenta a potencia dos motores e desenvolve uma grande velocidade correndo contra o sentido do vento. Contra os princípios da navegação marítima, impulsionada pelo vento. E o avião e levanta voo contra o vento... Com as diferenças da velocidade do ar deslocado entre a superfície inferior e a superfície superior de suas asas provocando uma sustentação por uma diferença de pressão. O avião descola da pista e levanta voo, recolhe o trem de aterrissagem proporcionando um menor atrito, facilitando seu deslocamento.

Logo um serviço de bordo poderá ser servido, pelo grupo de comissaria. Um serviço aos comensais à bordo. De um simples petisco com um liquido; um lanche rápido com alimentos sólidos e líquidos; até uma refeição completa com direito a talheres e brindes. Uma confraternização a bordo, um sucesso da decolagem e uma alvíssara do destino.

A bordo do avião encontramos grupos de assentos ocupados, que lembram um arquivo. Ou tal como pentes de memória de um computador. Grupos de seres inteligentes, com cabeças pensantes vão para outros destinos levar seus conhecimentos. Em viagens a trabalho, turismo ou lazer, conhecimentos são transferidos entre terminais que funcionam como roteadores entre a cidade que ocupam e os destinos que oferecem.

Em breve os passageiros que viajaram, poderão retornar dos seus destinos às suas origens, onde embarcaram. Voltarão com novas ideias e novas visões. Novos conhecimentos a partir das novas visões e novas informações, proporcionando novos conhecimentos, que adquiriram por onde passaram, pelo que viram, ouviram e observaram. Atividades organolépticas proporcionam novos conhecimentos.



O avião como transmissão de conhecimento
O avião como uma TI - Tecnologia de Informação
O avião como meio de transmissão de conhecimentos e troca de informações.

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