domingo, 21 de junho de 2015

Enfermagem e komunikologia (*)


Enfermagem e komunikologia (*)

 

 Texto publicado em:

(*) Texto publicado originalmente em mídia impressa: Informática em Revista, página 12. Ano 8 – N°89 – Dezembro/2013 – Natal/RN. 
 
Enfermagem e komunikologia (*)
 
A enfermagem tem predominância histórica com a presença feminina, participando e construindo na arte do cuidar. Em ambulatórios, consultórios e hospitais é comum a imagem ou foto de uma enfermeira em um gesto, solicitando silencio aos que aguardam atendimento. Começa aqui a komunicologia na enfermagem, onde uma mensagem é transmitida sem verbalizar, apenas uma imagem, e um gesto transmitem uma informação, um comportamento solicitado e necessário ao ambiente.
O símbolo da enfermagem brasileira é Anna Nery (1814 – 1880), voluntaria na Guerra do Paraguai, dando nomes a um museu e escolas de enfermagem, como a EEAN/UFRJ e mais outras espalhadas pelo país, e o MuNEAN -  Museu Nacional de Enfermagem Anna Nery. 
Visões e missões, administrativas e profissionais, estratégicas e de qualidade, levaram a formação de um modelo profissional referencial, baseado em um ícone nacional, a enfermeira PAN – Padrão Anna Nery. Ao mesmo tempo o modelo de enfermagem moderna brasileira está calcado nos modelos construídos por Florence Nightingale (Florença, 1820 - Londres, 1910). 
Florence foi uma mulher de ideias, ideais e comportamentos avançados para sua época. Em práticas, desenvolveu técnicas e teorias do cuidado, a partir de sua participação voluntária na Guerra da Criméia (1854-1856), usando suas intuições e conhecimentos ao cuidar de feridos. Partiu do princípio de ambientes arejados, iluminados e limpos, saudáveis. Um misto e místico entre ciência e bom senso, uma visão holística. Criando-se a partir de então, o modelo Nightingale, que foi implantado na Inglaterra migrando para os EUA. Depois implantado no Brasil por enfermeiras norte-americanas, em missões de cooperação e acordos governamentais.
O corpo humano tem seus sinais para comunicação, quando algo não vai bem, o corpo emite um sinal: um mal-estar, uma dor, um suor frio, uma palpitação, ou uma alteração de temperatura. A equipe de enfermagem está presente em ambulatórios e hospitais, atendendo acomodações individuais ou coletivas, ou mesmo particulares (Home Care).
Em hospitais há postos de enfermagem, formado por auxiliares e técnicos, e administrados por uma enfermeira chefe, funcionando dia e noite, para atender e cuidar de pacientes. Grandes hospitais possuem um posto de enfermagem a cada andar de internação. Ao necessitar de algo (paciente ou acompanhante), é um membro da equipe, o primeiro a chegar ao quarto ou leito hospitalar. Por estas razões a equipe de enfermagem deve estar apta a interpretar os sinais que o corpo emite. A comunicação do organismo com o meio exterior. 
Os primeiros sinais a serem identificados em um paciente, são os sinais vitais, como temperatura (T), frequência cardíaca (FC) e frequência respiratória (FR), e a aparência geral do paciente. O pulso, a respiração, a sensação térmica, o tônus musculares e observação da esclera são alguns elementos com verificação visual, táctil e auditiva.
Termômetros, “esfigs” e “estetos”, aparelhos que a enfermagem está preparada a utilizar, e mensurar parâmetros vitais. Aparelhos e instrumentos não invasivos, abordando questões de ética e bioética. 
Outras atividades ainda são exercidas pela enfermagem como analises de curvas glicêmicas, verificação de referenciais hematológicos e balanços hídricos. Mudanças de decúbitos, posologias e outras atividades médico-hospitalares, na busca de entender significados. Como paramédicos fazem extricações, remoções e desencarceramentos. Análises, verificações e ações em busca de soluções, aos sinais que o corpo emite. 
(*) Texto publicado originalmente em mídia impressa: Informática em Revista, página 12. Ano 8 – N°89 – Dezembro/2013 – Natal/RN.  
Dando sequência ao tema komunikologia, a transferência de uma informação ou um conhecimento, de maneira sintética e precisa. Muitas das informações estão presentes em ruas e calçadas. Um conhecimento que circula pelas ruas.
Entre Natal/RN e Parnamirim/RN, 21 de junho de 2015
 Roberto Cardoso (Maracajá)
ü  Colunista em Informática em Revista  
ü  PREMIO DESTAQUES DO MERCADO na categoria Colunista em Informática – 2013.
ü  PREMIO DESTAQUES DO MERCADO na categoria Colunista em Informática – 2014.
ü  Desenvolvedor de Komunikologia.
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http://www.publikador.com/saude/maracaja/2014/08/komunicologia-em-farmacologia-kf1/

 
 
 
 
 
 
 
 

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