quarta-feira, 29 de junho de 2016

Ranking de qualidade do Brasil

Ranking de qualidade do Brasil
PDF 672


“Ranking de qualidade da educação coloca Brasil em penúltimo lugar”



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Mais uma vez o Brasil é colocado no fim do mundo. Colocado em uma posição desfavorável, de um ranking criado, pelos que se auto posicionam nos primeiros lugares do mesmo modelo que criaram. A começar por aqueles que se posicionam em cima, no hemisfério norte, a parte de cima de um globo, quando no espaço ocupado pelos planetas e astros, não existe uma posição de em cima ou em baixo. Uma clara evidencia de quem criou os parâmetros geográficos. E nos trabalhos científicos ensinaram buscar um norteamento. Uma estrategia dominante manipulando o inconsciente, criando um olhar para os que se posicionam acima, geograficamente ou socialmente. Economicamente, politicamente e tecnologicamente, a condição dita por um grupo de países, que assim dominam e controlam o mundo. Colocam seus marcos primeiro, assim como fizeram na Lua. E assim fazem no conhecimento e na tecnologia. Mestres e doutores da academia, adotaram as mesmas estrategias, definindo e escolhendo o que pode e  quem pode, fazer parte de um autodenominado grupo seleto de professores. Autodenominante como detentores de um conhecimento.

E a intenção oculta da citada matéria “Ranking de qualidade da educação coloca Brasil em penúltimo lugar”, é dar um novo norteamento, olhar para os que estão melhores cotados e citados no ranking. A intenção de provocar, de se acreditar que um dia o Brasil pode ser melhor. E quem sabe disputar o topo do ranking. Já fizeram suas incursões e excursões com Olimpíadas e Copa. Aos poucos retomam os países perdidos, denominados como BRICS, atraindo-os com disputas e jogos. Consideram alguns países como seus filhos, suas castas e suas crias, oferecendo brincadeiras e doces, como brincar de correr e levar uma tocha pelas ruas. Tal como o circo que chega em uma cidade e faz um desfile pelas ruas atraindo espectadores. E o povo correndo atrás para saber onde esta localizado o circo.

E o brasileiro se torna um desesperado, buscando melhores lugares em um ranking. Acata todas as inovações, de plataformas de ensino. Acredita até em educação a distancia para recuperar um tempo perdido. Um dia a educação a distancia foi descartada e humilhada por ser um simples curso por correspondência. Agora a cena se repete com o argumento da tecnologia e o uso de equipamentos. O computador é um sistema de controle: detecta, controla e arquiva informações, como o tempo que alunos e o professores estão on line. Usa da mais valia com os professores. Controla o tempo das provas, e determina resultados. Alunos e professores monitorados, acreditando que estão transmitindo e adquirindo conhecimento.

Acredita-se agora que longe das escolas e dos colégios, longe de faculdades e universidades; longe das livrarias e bibliotecas, vai-se recuperar um tempo perdido, conquistando um diploma. Um diploma que ainda não sabe se tem valor, e se será reconhecido. Alunos distantes uns dos outros, evitando um debate, um questionamento e um desenvolvimento. A repetição do sistema de créditos, com disciplinas e salas distantes, evitando formar uma turma. Evitando criar grupos de ideias. Tem sempre algo de Maquiavel ou de Sun Tzu nas novas ideias que nos chegam.

O Brasil sempre acreditou ser um pais em busca do conhecimento e do desenvolvimento, desde os seus tempos de incivilizado, e não catequizado, quando nos contaram que fomos descobertos. E assim se criou um pais, descoberto, catequizado, colonizado, e sempre faltando conhecimentos.

O Brasil estava perdido no meio do Atlântico, sem o conhecimento de outras terras. Tudo começa na Carta de Caminha, a certidão de nascimento e posse, dando noticias ao rei de Portugal, que tinha a igreja como fiel testemunha, apoiando os fatos. concordando com a ocupação, exploração e a escravidão. E a partir do que disse Caminha, ser uma terra que plantando-se tudo dá. Plantou-se ideias. Retirou-se mercadorias, em troca de benfeitorias.

O gentílico brasileiro surgiu com os estrangeiros que desembarcavam em outras terras para extrair uma madeira. O brasiliano nativo, sempre foi aberto e receptivo aos povos estrangeiros: descobridores, catequistas, colonizadores, imigrantes  e turistas, cada um ao seu tempo. A cada momento chegam novos investidores com desejos ou ideias. Querem levar lembranças para suas terras, quem sabe minerais preciosos, que não existem em suas terras. Os arquétipos de ambos os lados, dominantes e dominados, reis e escravos.

E mais tarde com pesquisas da sociologia  e antropologia, descobriu-se escritas em paredões de pedras. O homem primitivo local tinha uma escrita, embora os índios não tivessem, não demonstraram no ato oficial do descobrimento. Não apresentaram um documento de posse das suas terras e de conhecimento escrito. E com pesquisas geológicas, descobriu-se que um dia o Brasil esteve bem perto da África. Na falta de um documento apresentado prevaleceu a Carta de Caminha, que foi dirigida a Europa, a um reinado e um papado, dando como reconhecida por título de posse. As caravelas com mastros em cruz, desfraldando velas com estampas de cruz, chegaram com uma nova cruz, o eixo de Descartes, formando os novos cartesianos, de ideias, com técnicas e estratégias. Planejando um futuro.

Voltando ao ranking, que coloca a educação brasileira em ultimo lugar. Mas este não é exatamente o problema. Esta é a raiz dos problemas, que inventaram que os temos..... A saída seria mudar o referencial, deixar de ser submisso ao que nos dizem ser .... terceiro mundo.... em desenvolvimento.... subdesenvolvidos .... sem conhecimento.......... Sem tecnologia para uma retomada de conhecimento e crescimento. E agora por ultimo ainda ganhamos a responsabilidade de ter um mosquito, que da antiga febre amarela, agora responsável pela microcefalia.

Já fomos incivilizados, as matas e florestas, eram um empecilho para os descobridores e colonizadores, impedia o crescimento e um desenvolvimento. As matas tinham um mosquito que espalhava a febre amarela. Desbravando as matas, descobriu-se o que existia no solo. Construímos cidades e o mosquito espalhou a dengue na área urbana. Chegou em alguns estágios atingindo uma tipo hemorrágica.  E o mesmo mosquito ofertou outras modalidades como Zica e Chikungunya. Agora parece ser o mesmo mosquito que nos limita o cérebro, criando uma incapacidade de desenvolvimento.

Da navegação marítima surgiu a navegação aérea. A cruz que antes navegava portando velas, agora voa, e atravessa os mesmos oceanos que atravessaram as caravelas. Aviões em forma de cruzes e flechas diminuem as distancias.

Não sera de admirar que um dia surja uma pesquisa, afirmando que todos os brasileiros estão infectados por um vírus do tal mosquito, que veio do Egito, vírus que causa danos aos cérebros, por mais imperceptível que seja. Problemas não detectados na anatomia externa da caixa craniana, mas detectado na fisiologia do cérebro. Patologia esta que só cientistas renomados com aparelhos altamente desenvolvidos por processos tecnológicos,  poderão identificar. E mais uma vez o Brasil estará no final de um ranking, onde medidas emergenciais serão necessárias. E alguém chegara com todo um plano pronto, para livrar o Brasil da microcefalia.

Enquanto o Brasil e o brasileiro não cheguem ao patamar desejado de conhecimento e sabedoria, poderão comprar sua alforria para participar do primeiro mundo, com nióbio, petróleo do pré sal e aquíferos subterrâneos. As arenas já estão prontas para receber povos estrangeiros com divertimentos em seus finais de semana. Os estádios acabaram. O mercado imobiliário já construiu arranha céus, nas principais cidades com o dinheiro do PAC, já que as casas eram simples cabanas. Aeroportos e portos já foram modernizados para receber os sempre amigos estrangeiros. as industrias automobilísticas já têm carros de sobra.

E por os brasileiros estarem classificados, por serem incapacitados a pensar e criar tecnologia para novos produtos, devem abrir mercado para capital estrangeiro. assim como um dia abriu-se os portos as nações amigas, abrindo caminho para os minerais brasileiros seguirem para o estrangeiro. A estrategia da dominação se repete se apropriando de novas técnicas.

Mas ainda resta uma chance, uma alternativa estratégica, fora das pesquisas e fora da academia. Um conhecimento não percebido e não anotado. Arquivado no comportamento e na cultura dos seres nativos.

Só os nativos, como os nossos índios, tem o conhecimento para salvar e reconstruir o planeta. Sem inovações, estudos ou tecnologias, apenas com a sua presença, com seu trabalho de formiguinha.



Em 29/06/2016
Entre Natal/RN e Parnamirim/RN




Ranking de qualidade do Brasil
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por

Roberto Cardoso (Maracajá)     
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Jornalista Científico FAPERN/UFRN/CNPq    


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Rn, 29/06/16      
por   Roberto Cardoso (Maracajá)      
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Reiki Master & Karuna Reiki Master    
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