Os
SUStos do SUS
Há notícias e informações
que o conceito de SUS (Sistema Único de Saúde) é um conceito de excelência. Uma
ideia invejada e copiada por outros países.
Planejamentos e ideias
governamentais partem e acontecem dentro de gabinetes, com portas fechadas, sem
uma investigação in loco. São pensados,
analisados e implantados. Daí surge problemas que voltam aos gabinetes para
serem resolvidos. E voltam para as ruas com as soluções vindas dos mesmos
gabinetes de onde saíram planejados. Planejamentos com mapas e plantas; com computadores
e calculadoras; em ambiente com ar condicionado, cafezinho e água gelada.
Planejamentos com ideias refrigeradas, para ruas quentes, cheias de gente, e sempre
mal planejadas.
Ruas planejadas e idealizadas
para os carros, com falta de recuos, faixas de seguranças e calçadas. Ruas para
carros refrigerados, com seus passageiros ou condutores isolados dos sistemas
de ônibus coletivos; carros que levam cabeças pensantes a gabinetes isolados: da
população, das ruas e das calçadas.
E o Sistema Único de Saúde
(SUS), esta sempre pronto a dar um SUSto no usuário. Cada vez mais novos SUStos
vão se somando e adicionando a uma lista, que não é de remédios ou indicações
de procedimentos alimentares. Sempre sujeitas a efeitos colaterais e com
contraindicações em determinados casos. Talvez sejam assim por falhas técnicas.
Faltas de técnicas e procedimentos, os conceitos iniciais aprendidos em cursos
da área médica, antes do período de atendimento.
Uma lista de problemas que
aumenta, deixando de ser aguda em um momento, para ser uma lista crônica e permanente,
sujeita a novas patologias. Seja ela por falta de atendimento, falta de
medicamento, falta de suprimento ou falta de equipamento. Falhas no
abastecimento e falta de planejamento, falta de reconhecimento das falhas.
Quando há reconhecimentos de falhas, ficam faltando novos acompanhamentos.
Ao procurar um Posto de
Saúde (PS), o primeiro SUSto a acontecer, pode ser o de não ser o dia certo, ou
horário certo, de fazer um agendamento, para uma consulta desejada. Ops!
Cheguei no dia errado, ou na hora errada. Solução: voltar ao ponto inicial. Outro
SUSto, o PS pode não ter a especialidade desejada. Ops! Cheguei ao local
errado. Solução: voltar ao ponto inicial. E novos horários, novos dias e novos
locais devem ser consultados.
Pacientes que se tornam profissionais
em atendimentos, acabam por aprender os atalhos e os caminhos das pedras. Caminhos
que podem mudar em algum momento. Aprendem os caminhos dos sistemas. Sistemas
respiratório e digestivo; sistemas circulatórios e sistemas eliminatórios. Sistemas únicos e particulares de saúde.
Sistemas pessoais e sistemas coletivos. Informações que não são aprendidas em
bancos escolares, mas em bancos hospitalares e ambulatoriais. O susto de um,
pode ser o beneficio do outro. Com seus aparelhos conectados podem pesquisar enquanto
há uma espera de um atendimento, consultar outros pacientes já medicados.
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Em uma atitude, e uma necessidade
emergencial, procurando um Pronto Socorro (PS). Novos SUStos poderão acontecer.
Chegando asSUStado ao PS, e encontrando corredores lotados, falta de leitos,
falta de funcionários, falta de médicos para atendimentos emergenciais, oPS!
Cheguei atrasado, no local errado, na hora errada e no momento errado, chegando
a pensar: “Eu que sou o culpado por ter me machucado, e me dirigir ao local
errado”. Excesso de gente para ser atendida com falta de contingente para
atender. Solução: voltar ao ponto inicial
Até aqui são alguns SUStos
que o SUS pode oferecer. E cada vez mais o cidadão que anda assustado, por
andar nas ruas e ter a necessidade de recorrer ao SUS, depois de um assalto ou em
acidentes com vitimas, e fazer ter seus cheques sustados. Depois de acidentes
automobilísticos ou ter seus bens furtados. Medos de ferimentos, medicamentos e
feridas suturadas, em um sistema saturado.
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Os SUStos continuam mesmo
sem vitimas, e sem ferimentos, contusões ou escoriações. E os necessitados do
SUS prosseguem com seus aparelhos em bancos e corredores, em um modo de espera,
respirando e SUSpirando, aguardando a sua vez, o próximo paciente, de uma lista
interminável.
RN, 22/01/2015
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