Crítico
assíduo
Depois de alguns poucos anos
de uma suposta presença permanente, com textos semanais em jornais diários e locais
(apenas um com certa frequência), acabamos por ter leitores que se tornam
assíduos nas leituras dos textos. Uma frequência de textos não formalizada. Apenas
um acordo não formal e não verbal na frequência de artigos semanais. Um acordo informal,
gestual e virtual, de enviar textos em uma frequência semanal. E os textos
serem publicados também com uma frequência semanal. Por certo um texto é
publicado porque agradou o editor, e por consequência agrada alguns leitores.
Um leitor pode ter alguns
motivos para acompanhar um autor escritor: um ganho de conhecimento e
informação, ou uma simpatia pelos temas. Temas que podem ter tabulado e escrito
tudo o que pensamos, mas por alguma razão não podemos e nem pensamos em escrever.
Um leitor assíduo também pode acompanhar textos e autores para testar seus
próprios conhecimentos, criando críticas e argumentos, a partir de seus
conhecimentos e pontos de vista.
Um crítico assíduo tem feito
criticas sobre as minhas construções gramaticais. Criticas de concordância e
literária, quanto à preservação das normas da língua, que ele chama de língua nativa.
A forma culta, cultuada e preservada por literatos. A chamada forma culta que
se contrapõe a forma vulgar e coloquial, utilizada nas conversas de rua, entre
amigos e conhecidos, sem formalidades gramaticais.
Não a chamaria de uma norma
ou forma, culta ou nativa. Mas de uma língua infiltrada, impetrada pela
colonização. Uma colonização ditada por
uma nobreza. Já que a língua nativa pertenceria aos nativos que a esquecemos,
ou nem aprendemos. Adotamos algumas poucas palavras que significam coisas
simples como exemplo um mingau, servido com canela. Que na forma culta e
gastronômica pode se tornar um Cream Milk:
creme preparado com leite, de vacas rastreadas, e cereais importados e
selecionados, decorado e servido com especiarias pulverizadas e polvilhadas.
A língua portuguesa foi
implantada pela colonização portuguesa e sua corte. E a segunda língua falada ou
aprendida em escolas, chegou por um colonialismo moderno. O mundo (a Terra) dá
voltas e promove uma homogeneização.
Em nenhum momento Gelson (é
assim que ele assina os e-mails), fez ou faz criticas quando ao conteúdo do que
escrevo. Gelson faz criticas da parte em que, com certeza domina um
conhecimento. Despede-se no e-mail como leitor e candidato à amigo.
Respeito as posições e
comentários de Gelson. Mas em contra partida vejo algo em longo prazo, um prazo
indeterminado que não há como determinar. Ao fim de um prazo, um fim do
vocabulário e um fim dos textos. Visto que muitos textos, inclusive os meus são
de tamanho reduzido. As velocidades das informações são cada vez maiores. E os
textos precisam ser menores.
Cada vez mais reduzimos
textos e palavras. Precisamos de símbolos e formas para passar uma ideia, uma
informação ou um conhecimento. Símbolos precisos e objetivos, com informações
precisas.
Como estou em uma cidade
vizinha à cidade de Natal/RN, e o jornal citado (Jornal de Hoje) circula a
partir de Natal, gosto de dar um exemplo da terra, com um comércio nascido
nesta terra. Há uma grande concorrência entre mercados, supermercados e
hipermercados. E para concorrer com marcas internacionais foi necessário um
supermercado local colocar pictogramas junto a sua logomarca para ser
reconhecido internacionalmente com os produtos que podem ser encontrados em
suas gôndolas e prateleiras. Não sei exatamente quando os ícones foram
colocados, mas os ícones estão lá. E no período da Copa do Mundo 2004, qualquer
estrangeiro pode identificar.
“É
louvável como o Nordestão vem trabalhando com a marca durante estes 40 anos de
história. A empresa tem mostrado um bom trabalho em termos de comunicação de
mídia e gestão participativa, superando inclusive, grandes empresas que vieram
de fora. O Nordestão sabe como ninguém falar diretamente com o consumidor”. Disse
Eliane Rocha (Gerente Comercial do Jornal Tribuna do Norte), na revista
comemorativa: 40 anos do supermercado Nortesdão – Uma História de Sucesso
(E&M Especial – outubro/2012).
Outros ícones são
encontrados e facilitados em computadores e no acesso a internet. Ícones que
encobrem links para dar acesso a novas páginas, novos serviços, novos caminhos.
A internet é o exemplo claro da velocidade das informações e a necessidade da precisão do conhecimento.
Torna-se cada vez mais
necessário conhecer imagens para saber a que caminhos levam e quais serviços
são oferecidos. E que conhecimentos ou informações podem fornecer. A esta
ciência de conhecimento e reconhecimento de imagens e símbolos, letras e
siglas, códigos ou codificações eu denomino de Komunikologia (Kommunikologie). E é um tema que venho
pesquisando e desenvolvendo: http://komunikologie.blogspot.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário