Entre
a horta e o mercado
Uma breve analise do “Catálogo
Brasileiro de Hortaliças” editado por Embrapa e SEBRAE. Brasília (DF): 2ª
Edição – 2011. Consultando o referido catálogo descobri o quanto venho sendo
enganado durante anos. Enganado pelos feirantes e pelas redes de supermercados.
A citada publicação tem como subtítulo: “Saiba como plantar e aproveitar 50 das
espécies mais comercializadas no País”. Publicação de distribuição gratuita
sendo permitida a reprodução total ou parcial, desde que citada a fonte.
Cumpridas as exigências editoriais e intelectuais tenho algumas breves observações
ao catalogo, na condição de consumidor de hortaliças. E o catálogo parece ser
voltado a consumidores e pequenos produtores. 
Folheando o catálogo
descobri que acelga é uma hortaliça, bem diferente da que estou, e estamos
acostumados a ver em feiras, mercados e supermercados. A hortaliça com folhas compactadas
e tronchudas encontradas no comercio são na verdade a couve chinesa ou repolho
chinês, que é conhecida erroneamente de acelga, segundo a publicação (p 30).
Talvez o nome que referencie tanto China, seja por ser um ingrediente na comida
chinesa, que vem invadindo o comércio de alimentação com restaurantes. E se
realmente os chineses são um grande potencial de consumo, ao visitar feiras e
mercados, devem querer encontrar seus produtos e ingredientes, tal como
conhecem. O freguês sempre tem razão, diz um velho ditado dos comerciantes. Os chineses
descobriram a pólvora e pequenos carrinhos que vem invadindo as ruas
brasileiras.
O melão é mostrado na
publicação com nome vulgar de melão mesmo. A publicação é ilustrada com um
melão amarelo. Um melão que já participa das gôndolas e prateleiras de mercados
e feiras há muito tempo. Embora seja possível encontrar nas feiras, nos
mercados e supermercados de Natal/RN mais de cinco variedades de melão, com
formas, colorações e tamanhos diferentes. Diz ser uma fruta parecida com
melancia, embora as melancias não sejam ocas como é o caso dos melões.
O inhame é apresentado como o
antigo cará. Não compreendo como uma hortaliça tem um nome antigo, e um nome
atual, se seu nome científico é imutável e o nome popular emana do povo. Diz
que é uma planta trepadeira com tubérculos. Ao final da descrição menciona que
em outras partes do país pode ser conhecido como cará (p. 36). O antigo inhame
agora tem nome de taro (p. 56). E agora ficamos perdidos entre carás, inhames e
tarôs, que podem ser transformados em pastas e farinhas, diluídos e misturados em
sopas e caldos.
Seria o sistema S, um vírus
intelectual para mudar conhecimentos adquiridos ao longo de uma história? Um
vírus capaz de devastar as culturas de povos e civilizações? Uma modificação de
culturas. A partir dos pontos de vista da agricultura com culturas de vegetais;
e cultura com conhecimentos criados e adquiridos ao longo da história da
civilização. Culturas com comportamentos e alimentos, nos modos de preparar e
de se alimentar.
O Sistema S vem atuando na
vida de empreendedores, do meio urbano e rural. Atua com certa insistência e
imposição, de criar produtos, e criar empresas que possam vender os mesmos
produtos. Produtores e produtos que são formatados com orientação do SEBRAE e
com a nova empresa que atua no meio rural (SENAR), a mais nova composição do
Sistema S.
O meio rural nordestino é
incentivado a gastar e desperdiçar aquilo que tem de mais precioso, a água.  A falta da água que durante décadas motivou o
sertanejo abandonar criação e plantação. E agora com episódios de secas o
Sistema S vem mostrar que o agronegócio pode ser um bom negócio.
A oferta de água é usada e
exportada tal como na era colonial, eram o ouro e as pedras preciosas,
despachados em estátuas ocas. Onde era possível esconder os minerais. O
episódio histórico ficou na mente popular, conhecido como santo do pau oco. “Santo
do pau oco e o contrabando de minerais“, por Roberto Cardoso:  http://komunikologie.blogspot.com.br/2013/02/santo-do-pau-oco-e-o-contrabando-de.html.
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Entre Natal/RN e Parnamirim/RN ─  15/11/2014 
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Escrito para blogs: 
di Gestão do Conhecimento  
Arrochando o Nó 
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Palavras Chaves: gestão; qualidade; conhecimento 
Palabras Clave: gestión; la calidad; el conocimiento 
Key Words: management; quality;  knowledge  
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CMEC/FUNCARTE 
Cadastro Municipal de Entidades Culturais da Fundação
  Cultural Capitania das Artes 
Natal/RN 
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Roberto
  Cardoso 
(Maracajá) 
Desenvolvedor de
  Komunicologia 
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PRÊMIO  
DESTAQUES DO
  MERCADO - INFORMATICA 2013 
Categoria Colunista
  em Informática 
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Candidato Finalista 
PREMIO DESTAQUES DO MERCADO INFORMATICA
  2014 
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Categoria: Colunista
  em Informática 
Categoria: Segurança
  da Informação 
Informática
  em Revista-Natal/RN 
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Desenvolvedor de Komunicologia 
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Cientista Social  
Jornalista Científico 
Reiki Master & Karuna Reiki Master 
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Colunista/Articulista 
Informática
  em Revista - Natal/RN 
Informática
  em Revista - João Pessoa/PB 
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Sócio
  Efetivo do INRG  
(Instituto
  Norte-Rio-Grandense de Genealogia 
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Sócio Efetivo do
  IHGRN  
(Instituto Histórico
  e Geográfico do Rio Grande do Norte) 
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Link Curriculo Lattes 
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E-MAIL:  rcardoso.gti@terra.com.br 
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E-MAIL:  forummaracaja@gmail.com 
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E-MAIL: rcardoso277@yahoo.com.br 
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